Pérolas
O alto da montanha é gelado.
Alguns poucos escalam sem temer
O frio, a solidão nesse sofrer.
Tremer em gelo e neve, o ensejado.
A noite espelha um céu, gelo estrelado.
O medo espanta a fé sem se conter.
O vento sangra a alma, dói, faz gemer.
O dia chega com sol, iluminado.
Abaixo, uma cascata d’água, pérolas
Que a chuva vagarosamente chora.
Paisagens tão bucólicas são pérgolas.
Na base está um chalé que rememora
Os tempos já passados. Lindas pérolas
Forjadas na dor. Átimo que aflora.
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