Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Entre Brisa e Ventania

Entre Brisa e Ventania

 

Esse tempo

Que é sem tempo,

É sem rumo


E veio lento,

Contratempo,

Desaprumo. 


Medo é vento,


Em resumo.

terça-feira, 30 de março de 2021

Somas

Somas


Somos pipocas,

Estamos ocas;

Muitos e poucos.


Coelhos e tocas,

E pororocas;

E esses meios loucos


Do dia que choca


Ambientes roucos. 

segunda-feira, 29 de março de 2021

Quando se Lê

Quando se Lê


O que ontem foi escrito,

Hoje é planejado,

E amanhã reescrito?


Não, o dito foi dito,

O hoje é repensado,

E o amanhã, infinito,


Ou, assim não acredito,


 Ou repaginado.

domingo, 28 de março de 2021

A Suculenta / Crônica de Supermercado

 

A Suculenta / Crônica de Supermercado


     Eu não sou afeita a jardinagem ou decorações com plantas.

     Para dizer o que penso, eu não tenho talento, porque já tentei plantar tomates orgânicos e eles tiveram ferrugem, além de outras pragas da lavoura, que devem ser combatidas com conhecimento técnico.

     Eu conheço quem sabe jardinagem de uma forma especial, pois qualquer planta ornamental, ou flor, com os cuidados dela ficam lindos, admiro a arte com a qual ela lida com as flores e as plantas, talento dela.

     Ganhei um vasinho de suculentas, e o vasinho agora é testemunha da minha incapacidade técnica com plantas, enfim ele não tem nenhuma muda nele, as suculentas se acabaram.

     No entanto, o supermercado começou a vender suculentas em vasinhos e mudas a um preço acessível.

     Seria comprar um vasinho e a suculenta voltaria a existir no vaso em que estava.

     Tal atitude não faz parte da minha personalidade e do meu comportamento.

     Então sem suculentas em casa, e centenas de vasinhos bonitos e bem cuidados no supermercado, e fico contente.

      

sábado, 27 de março de 2021

Perplexidade

Perplexidade


Tempo de se cuidar,

E ao próximo abençoar,

Pedir fé e realidade;

Consciência à humanidade;


Não se contaminar;

Se conseguir, pensar;

Refletir a vontade

E essa sua ansiedade


Que mostra não parar,

Mas que há de melhorar

Com toda boa vontade

Dessa perplexidade.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Soda-limonada

Soda-limonada


Gosto do poema que incomoda,

 Porque a tristeza anda meio louca,

Com a mania de andar à solta,

Sem etiqueta, marca ou moda.


Esse infinito som sem coda

Harmonizada à canção rouca,

Que quando acaba faz-se pouca

Aos meus ouvidos de boa moda,


Dispositivos frágeis de yoga,

Em meio a essa cruel reviravolta

De onda sem mar, de bruma envolta; 

A limonada é também soda.


quinta-feira, 25 de março de 2021

Invisível Guerra

Invisível Guerra


Este momento de espera

E esse medo da quimera,

Não se conflitam, ajudam

 A ter calma antes que acudam


A digestão dessa Terra,

Tomada da incrível guerra

Invisível, onde lutam

Todos, pelo qual se mudam


Hábitos normais da esfera

Cotidiana, que se encerram

De pronto, e é óbvio o porquê: fujam

Das homenagens; embruxam.   

quarta-feira, 24 de março de 2021

Dominó Humano

Dominó Humano


Esse dominó constante

De humana peça faltante,

Faz sentir o pouco espaço

De um só tempo em descompasso,


 Como se fosse o restante

Do tempo o passo faltante,

Sem rua e praça e terraço,

E tudo mais fosse escasso;


Fóssil tempo visitante

De ruínas ruminante,

Que exige um coração de aço

Impossível ao cansaço. 

terça-feira, 23 de março de 2021

Jardim de Inverno

Jardim de Inverno


Minha cabeça está repleta de livros,

Neles, ideias que saltam nesses motivos

Elocubrados, ditos noutras janelas,

Entre as floridas rosas, mesmo amarelas,


Das margaridas brancas, cravos esquivos

Jasmins, begônias, dias mais que proibitivos

A quem se queira enviar, embora singelas,

    E ainda assim belas, puras, e  há algo de velas


Nelas de triste e real, implícito tempo

De obrigatório passatempo e lamento,

Pois são colhidas pelo espírito único


Dessa tristeza, quando vindas do vento

Secas; dourada espera d'outro relento,

Que traga a vida e seja a luz a esse lúdico. 

segunda-feira, 22 de março de 2021

domingo, 21 de março de 2021

Espreguiçar

Espreguiçar


Agora falta esfriar,

Mas todo o espreguiçar

Relaxa e alonga o dia,

Começo ao que dormia


Para recomeçar

Da pausa o caminhar,

 Similar ao que urgia

Ontem, e pretendia


O que ainda é a elaborar,

Porque paira pelo ar

O impreciso que cria

O novo, o dia que esfria.



sábado, 20 de março de 2021

Outono 21

Outono 21


Esse outono

Se faz novo,

Organizado


A esse povo

Nesse globo

Estilizado;


  E não douro


O grelhado.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Do Ponto ao Pronto

Do Ponto ao Pronto


Tecnologia,

O desencontro

Que é todo dia;

Notícia ao ponto


Da geografia

Fora do ponto

Sem fantasia,

Ou redesconto 


De analogia

Real a esse conto

Que se diria

Por contraponto.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Ao Devir

Ao Devir


A notícia entristece,

Porque ainda é a se saber

Que a vontade entardece

E logo é o anoitecer.


 À esperança se acresce

A pressa e ao acontecer,

Que é o que jamais perece,

Mas não a manda correr,


E entenda o tempo e a prece,

Se é que a possa entender

O humano que a soubesse

Dizer sem a saber. 



quarta-feira, 17 de março de 2021

Inexplicável

Inexplicável


Bem provado e aprovado,

Produto de limpeza

E todo absurdo ao lado,


 E o meu livro parado,

Que é chama sobre a mesa,

Luz sobre o mal ditado


Necessário e letrado;


Fosse antes sobremesa.

terça-feira, 16 de março de 2021

Fake News

Fake News


Todo o boato

Cala o de fato

Por tradução.


Parte o retrato

E forma um hiato

Na informação;


Esse é o translato


Da decepção. 

segunda-feira, 15 de março de 2021

O Arauto da Verdade / Crônica do Cotidiano

 O Arauto da Verdade / Crônica do Cotidiano


     Houve uma chuva de granizo, e desliguei alguns eletrodomésticos e vim para este canto de wi-fi.

     É este pensamento que me inspira, o único Arauto da Verdade é Jesus Cristo.

     A verdade é uma forma de salvação.

     Sei que parece excesso, mas presenciei uma história infantil de mentira, num hotel, que ainda hoje ecoa como a necessidade da verdade na vida do ser humano.

     Era um Dia das Mães, e em viagem, comprei algumas sementes e doces, além de revista e cd para passar o dia livre, e fiquei quieta.

     Duas meninas, de oito e dez anos, irmãs, disputavam o amor da mãe e a menina mais velha disse que a mãe gostava mais dela do que da irmã. Depois voltaram para dentro do hotel.

     Dali a pouco, saíram pai e mãe para pegar uns hambúrgueres e refrigerantes para comemorarem o dia das mães com descontração.

     Quando voltaram, ouviram-se os gritos:

     _Lia, eu te amo minha irmã.

     A mãe gritava, perguntando o que tinha acontecido, e a menina mais velha disse que a Lia tinha tomado o remédio para o coração e passado mal.

     Ouviam-se o choro e o desespero. Logo depois, o casal decidiu chamar uma ambulância para levar Lia ao hospital.

     Eu me comovi, e até me perguntei por que é que eu tinha que estar próxima a essa cena tão terrível, pois o quarto da família era ao lado do meu.

     Quando o pai, aos gritos ligava para o hospital pedindo socorro, a menina menor levantou e contou que era mentira. A menina tirou um comprimido da cartela da caixa e jogou no vaso sanitário, e fingiu passar mal.

     A mãe em seguida abraçou a menina e disse que a amava muito, e depois disse:

     _Façam as malas. Acabou o feriado!

     O pai das meninas disse que eles não estavam educando as meninas de maneira certa.

     Jesus Cristo disse de si mesmo ser a verdade.

     O problema não é ler a Bíblia, mas fazer e se comportar como está escrito.

     Jesus Cristo disse para amar o próximo, não importando quem seja. Eu não fui pegar nenhum copo de água enquanto aquela família se organizava, respeito é amor.

     Olhei pela janela e vi o marido beijar a esposa, extremamente magoada com o que havia acontecido. Pegaram o carro e se foram embora.

     A outra história, é de agora, mas a mãe mente muito e o final é infinitamente pior, e não é exemplo para ninguém.

     Ocorre que a humanidade precisa ser verdadeira no amor dentro de casa, precisa acreditar que vale a pena ser verdadeira com os que habitam com ela.

     Acredito que o Novo Testamento salva, e que é o resumo de Deus, mas tem que fazer o que está ali.

     Noutra citação está escrito sobre o buraco da agulha e o camelo passando pelo buraco da agulha, e quero tecer um comentário a esse respeito, pois não adianta tentar fugir das obrigações geradas pela pandemia, e melhor é nos comportarmos como camelos tentando passar pelo buraco da agulha do que sair e tentar ficar a salvo da pandemia.

     Tentar passar pelo buraco da agulha, como um camelo, é uma forma de amor, pois não adianta ter dinheiro numa situação dessas.

     O caminho da vida é o amor, e Jesus Cristo é o caminho.

     Para resumir, em forma de ficar em casa,:

     _Amem-se a si mesmos, e os que estão na casa de vocês! 

domingo, 14 de março de 2021

sábado, 13 de março de 2021

Meus Discos

Meus Discos


Meus discos

São ciscos,

Venturas;


Petiscos

Sem riscos,

Branduras


E hibiscos,


Canduras. 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Pandemia

Pandemia

 

É meia-noite,

Pandemia,

Noite e dia


É um açoite,

Desafia

Ventania


Mula e coice;


Todo dia.


quinta-feira, 11 de março de 2021

Desconhecido Lapso

Desconhecido Lapso


Precisamos saber

Sobre qual foi o cruel erro

Pelo que se está a ver,


Quem poderia prever,

Não o fez, e a Terra é o aterro

Não visto ao humano ser.


Conceito a se aprender


Virá, se extinto esse erro.

 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Cores e Manias

Cores e Manias

Ideia fixa

É a unha e a lixa,

Aparadas.


Ideia fixa

Não prolixa,

Bem cortadas.


Ideia fixa:


Arrumadas.


 

terça-feira, 9 de março de 2021

Temperado

Temperado


Cheiro de terra molhada

 Sobre essa grama aparada,

Quietude que vem de dentro,

E tem feijão e fresco coentro;


Essa sensação amainada

Por vir de casa e fachada,

E socorristas rua adentro,

Medo sem feição no centro


Da cidade serenada.

Necessária é a caminhada

 No tapete gasto dentro

De casa e no quintal, coentro.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Consistência

Consistência


A consistência

 De se reler

É ter consciência

De se aprender,


E ter paciência

Por se entender

Nessa experiência,

E ser por ser,


Agradecer

Até a estridência

Por se antever

A crer na ciência.

domingo, 7 de março de 2021

Seguir a Meada

Seguir a Meada


O fio da meada

A não perder

É linha atada

A se coser


Mui bem cuidada,

Por se querer

A linha dada

Perfeita a ver;


E não é mais nada,

Por não mais ser

Visualizada

Sem se saber.

 

sábado, 6 de março de 2021

Em Todo Lugar

 

Em Todo Lugar


Se fosse somente aqui,

Mas todo lugar é aqui,

E esse tempo não tem quando


Vai mudar, ou se daqui

A pouco, virá até aqui

Alguém de longe contando


Da esperança desse aqui,


Em que o tempo de hoje é quando. 

sexta-feira, 5 de março de 2021

Hora

Hora


A hora passa,

E bem passada

Quando precisa,

Tempo e divisa


Do que se passa,

Não terminada,

 Hora concisa

Que desavisa,


Mas que compassa

Descompassada,

E magnetiza

O dia que frisa.

quinta-feira, 4 de março de 2021

Água e Vazão

Água e Vazão


Depois da seca,

Vem chuva e lama

E aumenta o drama


De toda a cerca,

E sofre a grama,

Que se derrama


A um rio de perca;


Pesca-se a rama. 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Agora, com Noção / Reflexão

 

Agora, com Noção / Reflexão


     Entrei em contato com a revista de moda, perguntando sobre a nova edição, aquela que não saiu.

     Penso que não tinha a exata dimensão do preblema, tão ocupada a higienizar a casa que não pensei nas dificuldades das revistas.

     Como seria possível fazer uma revista de moda sem experimentação de roupas, penteados, maquiagem, paisagens bonitas?

     Quantas dificuldades encontram-se as editoras de revistas, não somente de moda, mas aquelas que contém fotografias, lugares, restaurantes, bares e novidades, lanchonetes, comidas, artigos para casa e jardim, decoração e tantas outras revistas que tanto agradam a nós, mulheres, dentro de casa, com medo de contrair o vírus?

     Percebo que as dificuldades estão desafiando o tempo e impondo limites jamais imaginados às pessoas como um todo.

     As lojas e os seus anúncios via internet é tudo o que está ao alcance de nós. Aproveitamos a internet, mas não tínhamos a exata dimensão da situação, também causada pela rotina necessária.

     Tudo o que temos acesso são sobre inúmeras discussões que, nesse momento, pouco resolve, pois até que se possam fabricar vacinas para o mundo inteiro, algum tempo levará. Serão meses desse jeito, e temos que preparar a vontade de continuar nessa rotina incansavelmente.

     No entanto, é difícil entender até que se perceba, que o distanciamento social implica em grandes dificuldades para revistas que são compradas em bancas de jornal, que quase não existem mais, ou resistem em meio a uma crise sem precedentes.

     Não se sabe como vivem as pessoas nos outros bairros da cidade, as dificuldades que atravessam, e são pessoas da chamada classe média essas pessoas.

     O acesso aos livros, ao conhecimento é o que temos disponível, mas sobre as pessoas não sabemos muito além dos lugares que fecharam definitivamente.

     Ninguém tira fotos, faz filmes caseiros, mas temos os youtubers, e fica faltando gente.

     Por outro lado, sair é se arriscar a ficar doente e trazer a doença para casa.

     Não adianta fazer planos, porque somente depois que o pior da pandemia passar é que teremos a exata noção dos outros.

     Pela revista de moda, que não é essencial, percebo parte da real situação do mundo do lado de fora da porta de casa, o que é essencial para saber que quando isso passar, as pessoas estarão sofridas, e que será preciso amenizar o próprio ânimo para diminuir a dor de muita gente.

     Conforme fico sabendo da real situação dos outros, posso compartilhar com os leitores, aos quais agradeço a visita ao blog.

      

terça-feira, 2 de março de 2021

Crônica de Celular


Crônica de Celular


     Esta crônica surgiu a partir de um raciocínio após ter enviado o recibo da conta de luz pago por um aplicativo diretamente para uma vendedora de seguros, a qual eu não quis contratar, enfim, o celular embaralhou-se, mas eu explico:

     São livros, notícias, músicas, contas de luz, grupos de whats, e uma longa lista para ser feita ao dia a dia, também caprichada pela pandemia.

     O cartão de memória, me avisa que é incompatível com o celular, o que significa que eu preciso saber sobre o cartão de memória compatível com o celular, ou configurar o cartão de memória de maneira correta.

     Decidi não participar de grupos de whats após tostar o feijão no fundo da panela e comer mesmo assim.

     Gosto do celular, e acho utilíssimo, mas sem exageros.

     A geração mais nova precisa saber disso. Não há nenhuma necessidade para que se compre espaço em nuvem de armazenamento, pelo menos para mim.

     Concordo com o filósofo Cortella quando ele diz que cozinhar e ler ou usar o celular são tarefas que não combinam. Cozinhar exige higiene e ler mensagens enquanto se prepara a refeição é antihigiênico. Mesmo ao apenas aquecer alimentos, pode acontecer o que aconteceu, tostar o feijão no fundo da panela.

     Há dia em que o celular pede para deletar arquivos, e quase perdi um aplicativo nessa automação.

     A realidade é a prioridade, e não há escolha, é preciso parar e observar com atenção as mensagens que se recebe.

     Quando vou ao mercado, dificilmente alguém me observa com o celular nas mãos. Ora, não tem cabimento lambuzar o celular de álcool gel!

     Saí de três grupos, mas se ficarmos em mensagens e aplicativos, o que há para ser feito, e que não é pouco, pode ser deixado de lado, e os tempos são outros, são tempos de pandemia.

     Ainda hoje, uma senhora se queixava, dizendo que as dificuldades naturais dela estavam atrapalhando um pouco as atividades do lar, e dizia que estava cansada de lavar a cozinha depois e fazer o bife, mas que precisava deixar a cozinha limpa para o dia seguinte. Contava que pela manhã, cozinhava para a família, limpava a cozinha e tirava um cochilo, depois acordava e terminava a desinfecção da sua casa.

     A senhora agradecia a companhia da irmã e da cunhada na ida ao supermercado, porque ela estava cansada de não ter tempo para conversar.

     O supermercado pede que seja uma pessoa por família, então ali estavam três casas, com uma pessoa da família de cada casa, com um carrinho cada uma, fazendo compras e conversando com certa distância.

     Pela frase acima percebe-se o sofrimento das famílias.

     Não tem outro jeito, todos têm que se cuidar. As faixas etárias têm pensamentos e maneiras próprias de sua geração, é preciso que entendam essas maneiras próprias de cada geração.

     Nessa questão de conexões e aplicativos, eu não sou mestre, mas sei lidar com whats. Redes sociais não são o meu ponto forte, porque o tempo é precioso, e para dar conta das novas exigências pandêmicas, deixar o celular enxuto, e retornar a cozinhar sem deixar de lado os livros e a música, é preciso uma certa ginástica.

     Por outro lado, para se ter vários aplicativos, acredito que seja necessário um mega celular, o que é desnecessário e caro, uma extravagância. Este parágrafo mereceria um grife-se, porque é preciso gostar desses celulares com memória imensa, mas também pagar segura contra furto, o que é uma incongruência nesse momento.

     E é nesse embaralhamento no qual nos encontramos agora, todos, sem exceção.         

segunda-feira, 1 de março de 2021

Interdependência Humana

 Interdependência Humana



Prudência exige coerência

Em tudo o que se compreende,

E isso reforça a consciência

Do que é preciso na gente.


Destino existe, e a paciência

Agora é o dever presente,

Mas há alguma interveniência

Desconhecida e latente


Ao ser, real de permanência

E sentido condizente,

Quando acresce essa experiência

Ao dia da vida da gente.



Geração dessa existência,

Que, pela distância é ausente,

Para saber da inerência

Do ser bom e inteligente.