Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

http://frasesemcompromisso.blogs.sapo.pt/

O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

domingo, 29 de setembro de 2019

Humildade

Humildade


A humildade
É impactante
E constante
À vontade,

Suavidade
Que, falante,
É faiscante
À verdade

E amizade
Ao restante,
Cintilante;
Entidade.

sábado, 28 de setembro de 2019

Alento

Alento


Esperança
É momento
Que se alcança

Porque amansa
E é o portento
Da bonança;

É mudança

E alento



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Capa de Livro

Capa de Livro


A moda e o tempo,
Um sentimento
Que o tempo passa
E o fio esgarça

Ao cedimento
Do passo lento;
Não se disfarça
Nem de pirraça,

Nem foi algum vento
Em movimento,
É que se escassa
O linho em traça.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Indaçações

Indagações


Se não entender,
O que dizer?
Melhor calar,
Ou até indagar,

Mas desdizer,
Deixar chover
Sem se abrigar
É se molhar

Por não querer
Reconhecer
Que o espírito é ao ar
Seu questionar.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Metade

Metade


Chega uma idade
Que é sem saudade,
Há outra visão
E percepção

D'uma vontade,
É essa metade
De adaptação
E abreviação.

Com seriedade,
Ainda há metade
Da aquietação
À outra estação.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Inspiração de Supermercado / Crônica de Supermercado

Inspiração de Supermercado / Crônica de Supermercado

     A mudança brusca de temperatura fez com que a esfriada fosse mais sentida dessa vez. Nesse mês de setembro, aqui em Curitiba, a temperatura mudou de 6º C a 32º C em questão de quatro dias, mas baixou para 6ºC novamente e nos fez sentir frio.
     Começo por dizer o motivo de ir ao supermercado em horário diferente, aproveitei os 12º C e fui para as compras.
     Peguei um horário calmo e vi algumas pessoas lendo os rótulos dos ingredientes. Respeito a fila da leitura, contorno e vou aos produtos, igualmente com alguma leitura de rótulos.
     Nesse caminho ouvi uma frase interessantíssima:
     "_Vida boa é ter o dia útil e o sono bem dormido para que o dia seguinte seja bom."
     A frase, que parecia óbvia, fez muito sentido, porque o sono nesse clima que esquenta e esfria rapidamente, faz com que ninguém durma bem.
     Ontem mesmo eu me queixava que havia sentido frio e que dormi mal, e a queixa foi respondida de maneira igual:
     _Acordei, pensando que era hora de trabalhar e vi que eram duas horas da manhã.
     Não, não é mal estar nenhum, pensei comigo mesma, é a temperatura.
     Hoje, durante a saída às compras, ouço a mesma queixa.
     O clima aqui é conhecido pela versatilidade com a qual muda da chuva ao sol, e estamos preparados para essa mudança.
     São mudanças conhecidas do outono, e aí sim, temos as festas juninas e julinas com a dança típica, onde fica o mestre da festa  chamando a atenção dos participantes da festa: "Olha a chuva." "Saiu o sol, saiu o sol, ânimo pessoal."
     A gaita e a sanfona fazem a animação do outono.
     Falta de sono? Não, não é insônia.
     Tivemos uma amostra de verão no fim do inverno, agora parece que a rotina segue.
     São conversas de supermercado, rotinas iguais, e estamos irmanados pelo que não sabemos dizer, mas estamos irmanados nas conversas de supermercado.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Verso Voador

Verso Voador


Voa esse motivo,
Verso que voa,
Parece esquivo
A essa garoa,

Exclamativo
De frio e pessoa,
Decorativo
Quando afeiçoa,

Mas intuitivo,
E sobrevoa
O infinitivo;
Do alto se doa.






domingo, 22 de setembro de 2019

Temperança

Temperança


Quando o mar descansa,
É doce o pensar
Na linha que alcança
Que há novo acalmar,

Pois há na bonança
Um recomeçar
Feito de esperança
A se navegar.

Essa temperança
Vem de constatar
Que,se a maré dança,
Fica no lugar.

sábado, 21 de setembro de 2019

Minutos

Minutos

São os minutos do dia
Uma boa companhia,
Não se observa ao passar
Que o amanhã está a chegar,

E, ao minuto, um dia a dia
Contado à fugidia
Hora a se debandar
Da agenda a se gastar;

Minutos e ousadia
De assim passar o dia
Ao qual se está a obrigar
A cumprir e gostar. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Oração à Fé

Oração à Fé


Tem que ter paciência,
A intempérie é a parte
Difícil da ciência
Refletida em arte,

Essa coincidência,
Quando se reparte,
Reparte em confluência
A fé que comparte

Como consequência,
Nada que se aparte
Da benevolência;
Repartir com fé é arte.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Principal

Principal


Esse tempo
Configura
Um momento,

Pensamento
Porventura
Muda o tempo,

Cabimento

De doçura.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

De Lado

De Lado


São essas tantas canções
Melódicas razões
Para que continue
Esse querer amiúde,

Com reverberações
Além das multidões
Que prezam a atitude
Dos refrões e o som rude;

Desconsiderações
Não passam de borrões,
De uma similitude
Com alguma amplitude. 




terça-feira, 17 de setembro de 2019

Ignorância

Ignorância


Quanto tempo
Não nos ríamos
De um tormento.
Não sabíamos


Que era o tempo
Que queríamos;
Lenimento
Que não víamos


Ao experimento,
E dizíamos
Não ao momento
Quando o líamos.


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Proparoxitonia

Proparoxitonia


Autoanálise,
A catálise
Que é preciosa
E curiosa,


Dentro ao cárdice,
Santo cálice;
Conceituosa,
Silenciosa,


Mas catáfase
Com paráfrase
Cuidadosa
E audaciosa.


domingo, 15 de setembro de 2019

Um Polimento

Um Polimento


Sem palavra
A explicar
Porque traça

Essa graça
Ao cerrar
A vidraça

Que azinhavra

Ao fechar.



sábado, 14 de setembro de 2019

Sob o Ponto de Vista Ateu / Reflexão

Sob o Ponto de Vista Ateu / Reflexão

     Penso que é necessário escrever sob o ponto de vista ateu, mas com bibliografia cristã.
     Roma, com a segunda invasão dos bárbaros, ficou em ruínas, sendo que essas ruínas foram materiais e espirituais, ou seja, Roma se viu sem recursos para alimentar a sua população, fosse rica ou pobre, e os desvarios espirituais com rituais de orgias aos deuses diversos eram intoleráveis às pessoas de bom senso.
     Os deuses eram uma metáfora, ou seja, eram as pessoas que impunham os costumes da época e também os castigos, assim como exigiam oferendas humanas para os seus ritos de demonstração de influência junto à população. As pessoas mais influentes, não somente de Roma, mas da civilização ocidental mapeada na época, conseguiam o posto de deus e determinavam sobre a vida das pessoas numa sociedade, para eles, globalizada, pois eram possuidores de naus e se locomoviam como bem lhes interessasse e os seus desejos eram satisfeitos à qualquer preço, por bem ou por mal.
     Quem eram os cristãos nessa época? Era um povo formado por fariseus ( algumas pessoas bem nascidas) e gentis ( pessoas de boa vontade que não faziam parte da elite). Eram mal quistos por Roma porque, passados mais de cem anos de um julgamento infame, sob o qual um inocente foi morto em consequência de um problema de convicções dogmáticas da fé.
     Roma usou toda a sua influência para convencer setenta sábios a escreverem um livro sobre Deus, de tal forma que o povo conseguisse superar a crise causada pelos bárbaros.
     Paulo percorreu todos os templos dos deuses, os mesmos citados acima, e os convenceu a aceitar um acordo no qual, não perderiam a sua influência sob o povo, e mais teriam empregados encarregados de cuidarem dos seus interesses, e sob tal conceito ajudariam a si mesmos a manterem-se bem supridos nas suas vontades, mas ao mesmo tempo extinguiriam todas as antropofágicas manifestações do povo em nome deles.
     Feito o acordo, surge a igreja em nome do inocente, o qual é escolhido para cuidar dos inocentes que, naquele momento, eram vilipendiados com o intuito que o povo tinha de ser agradável a um ou outro deus.
     Com Roma, os endeusados e o povo lambe-botas dos deuses, o acordo foi bem sucedido.
     Esse acordo foi bem sucedido até que, dentro da própria criação, o gosto por sacrifícios recomeçou e as mortes em nome dessa salvação pela inocência recomeçaram.
     Houve a cisma e a diferenciação entre o que seria possivelmente certo fez com que nascessem outras formas de levar os inocentes a terem uma vida menos sujeita à cruel impiedade dos homens.
     Com isso chegamos aos dias de hoje.
     Todo esse texto ainda não explica o amor puro que todos sentem por alguém, ou seja o amor sem sexo, mas pleno de desejo de felicidade para o outro. Agora pode-se ter uma ideia de um deus agradável, aquele que age através desse amor que todos sentem por alguém.
     O texto também não diz dos fenômenos da natureza, onde todos sentem vontade de ajudar os flagelados, cuja ação de tal tragédia se deve à natureza, sem a mínima intervenção da humanidade. Através do amor ao próximo percebe-se que ainda há um deus dentro de cada um de nós, agora me incluo ao texto.
     Até agora escrevi sobre o bem, mas e o mal, o que seria? O mal é tudo aquilo que te impede de ser bom, de viver bem através dos sentimentos bons.
     Mesmo através do mal, eu posso pensar em Deus. Porque o mal é soprado, como uma resposta errada ao dever escolar, cujo colega, por desconhecimento, ou por vontade, diz a resposta errada, enquanto ele vai procurar a resposta certa com o aluno mais estudioso da sala e não te diz nada. Ah!
     O bem também é um sopro, como uma pessoa, que ao ver a sua busca infrutífera por algo, chega até você e diz como encontrar por ser bom e, por que não para ser bom e sentir-se bem, mas sem orgulho ou vaidade.
     Agora, meus prezados, tenham as convicções que tiverem, é possível refletir sobre o texto.   
         

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Poema Grego

Poema Grego


Não entendo esse saber,
Faminto, labirinto
Que enrodilha a querer
Fazer do ser distinto

Saber que está a perder,
Em resumo, e ao sucinto,
Que poderia saber
Que sente, além recinto,

 Que o saber é do ser
Que educa todo o instinto,
Sem saber porque ter
Este saber corinto. 

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Cálculos e Mais Cálculos / Reflexão


Cálculos e Mais Cálculos / Reflexão

     Em meio às palestras, formulo pensamentos, particulares, mas razoavelmente formulados.
     Sobre a desconstrução e o resgate:
     Penso em Stonehenge, as pedras em formato circular. Mudaram as pedras de lugar. O valor cultural não se perdeu, mas a originalidade não existe mais. Reconstruíram o formato e o valor arqueológico, e tudo foi calculado com a exigência energética das pedras e do local de modo que o sol se posiciona da mesma forma sobre elas.
     Sob o meu leigo ponto de vista, o valor é turístico, arqueológico, energético, mas eu me pergunto se seria sobre tais anotações a construção da validade das pedras em local escolhido pelos povos antigos.
     Posso afirmar que valores culturais não retrocedem ao ponto anterior à desconstrução. Os valores culturais se perdem, ou mesmo se transformam, aprimorados ou modificados.
     Penso no exemplo da Inglaterra, porque, aqui no Paraná, estado do Brasil onde fica a cidade de Curitiba, encontra-se o Parque Estadual de Vila Velha, com formações rochosas de milênios, o qual é preservado através de regulamentação para turistas que por ali queiram passear. Eu nunca entrei no Parque Estadual de Vila Velha, mas o avistei de longe, durante um passeio ao interior do estado.
     O ser humano, cria a partir do que existe, e as pedras não foram colocadas pelos homens, portanto de lá não saem, a menos que se transformem e pedregulhos, o que certamente causaria uma comoção jamais vista.
     Um ambiente reconstruído pode ter todos os recursos necessários para fazer um cenário, mas não se torna realidade. Isso significa dizer que ao reconstruir o que foi desconstruído, contrói-se uma Disneylandia, mas não a realidade de Walt Disney.
     Geralmente o resgate e a reconstrução das preciosidades de uma cultura é feita por pessoas cujo saber cultural ultrapassa até mesmo o saber médio especializado. Detalhes não são relevados a um segundo plano, mas reconstroem  em acordo com a sua visão de ideal.
     Enquanto observadora do progresso citadino, observo que a sensação difere do original para a reconstrução perfeita do ser humano. No caso das Pedras de Stonehenge, o que era rústico ficou elaborado, com demonstrações dos cálculos da relocação, e ainda atrai muitos turistas. Local que também não conheço.
     O que sei é que até mesmo as exposições de quadros feitas em museus diferentes transmitem sensações diferentes.
     Essa experiência eu devo contar porque é curiosa e cultural.
     Um museu da cidade passou por reformas e os quadros foram relocados para outro museu. Aconteceu, que na época, eu havia visitado anteriormente o museu e, depois, por motivos escolares, tive que voltar às mesmas obras, que estavam relocadas em outro museu.A distância de alguns meses entre essas visitas compuseram a primeira diferença óbvia, eu contava com seis meses a mais de existência, e embora sendo a mesma pessoa, eu tinha mais aprendizagem escolar, já sabia dividir e multiplicar, digamos dessa maneira.
     A sensação de contato com as mesmas obras de arte foram outras, os espaços retangulares e os corredores entre as salas de exposição chamavam a atenção. O espaço e a arte fizeram muita diferença nessa observação, desde a iluminação até a disposição das obras, que estavam na mesma ordem, porém em alturas diferentes daquelas do outro museu. Enfim, foi uma primeira visita ao museu com as mesmas obras vistas no museu anterior.
     Depois de pronta a reforma do museu onde estavam aqueles quadros, houve uma reinauguração do museu e uma nova visitação. Fiz a terceira visitação ao museu. Desta vez, com a família.
     Quando questionada sobre o que tinha achado do museu novo, respondi:
     _Essa é a terceira vez que vejo os mesmo quadros em espaços diferentes, com novas impressões.
     Como eu já conhecia os quadros, observava atentamente a reação dos meus familiares perante as obras de arte. O pior da história foi que eles gostaram da exposição e do museu reformulado e eu tive que voltar ao museu uma quarta-vez. Fui irônica e disse que qualquer dia eu poderia mostrar o museu para qualquer pessoa que se interessasse na arte da região.
     Simplesmente, eu não voltei a ter a sensação de nenhuma das visitas anteriores ao museu.
     Ou seja, o tempo, o espaço e a percepção não voltam a ser como eram antes, mesmo que se modifiquem ao gosto de um curador de obras de arte.
     Compartilho essa reflexão com vocês, espero que apreciem.
     
     

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Experimente Acreditar

Experimente Acreditar


Experimente acreditar
Que o seu amanhã, sim, é possível,
Mas é preciso acreditar
Nesse provável amor crível,

Porque só assim há o vivenciar
Purificado até ao invisível
À razão viva a te mostrar,
Que esse bem maior faz-se factível,

E pertinente é o caminhar
Que é subjetivo e incompreensível,
Junto ao mistério e respirar
Essa certeza do indizível.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Confiança

Confiança

Vaca mansa
Também cansa
De dar leite


Que se alcança
E se lança,
Quando é enfeite.


A confiança

É um aceite.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Ânimo Sincero

Ânimo Sincero


Nada é como se quer,
E aceita-se a vontade
Como se dispuser,
Mas com sinceridade

De ânimo; se Deus quer,
Há certa qualidade
E certeza ao mister,
Não é impossível ao ser.

Seja à Ele, e não a nós vier
Conforme a humanidade
Diz, e o que se obtiver,
Será amabilidade.

domingo, 8 de setembro de 2019

Novas Sinapses / Reflexão


Novas Sinapses / Reflexão

     Novas sinapses são conversas com outras culturas, das quais concordamos e nos identificamos tanto, qua as gravamos sem querer, mas para poder repetir essas conversas.
     Hoje é um bom dia para dizer dessas conversas.
     Parados, enquanto os policiais resolviam um assalto dentro de um metrô, coversávamos com outros que aguardavam o término da situação para entrar na estação.
     Gravei: "Há dois tipos de pessoas, os bons e os maus. Os maus são esses tipos que atrasam as nossas atividades comuns."
     Em outra oportunidade, na qual passamos pela fila sem problemas, ouvimos, e mesmo sem conversar, gravamos: "Pessoas sérias são bem vindas."
     Certa vez presenciamos um rio caudaloso onde os peixes pulavam água afora. Havia chovido na região e o rio estava com o nível alto, cheio de peixes e com uma correnteza muito forte. Observávamos os peixes saltanto na água quando, um pescador filosofou: "Na nossa vida diária, às vezes vemos um rio caudaloso, mas podemos escolher entre entrar no rio para pescar e acompanhar a correnteza, ou aguardamos o leito do rio voltar ao normal para pescar. Alguns ficam à margem do rio e pegam peixes com as mãos, mas estes se arriscam a serem pescados pelo rio; simplesmente não existe essa necessidade de se pescar ou ser pescado, podemos sair para pescar e pescar."
      Talvez seja o cansaço do piquenique prazeroso do dia de hoje, mas as sinapses interessantes vieram graciosamente.
     Desta vez, musical. Estava numa loja de cds e gostei de dois cds.Disse à senhora que compraria os dois cds.
     _Eu posso vender os dois cds para você, mas asseguro que você está jogando dinheiro fora, porque há outros cds na loja que combinam melhor com você.
     Eu não a conhecia e ela não me conhecia, com certeza não nos conhecíamos.Ninguém poderia ter dito à ela que eu não gostaria de um determinado cd.
     _Eu vou comprar os dois cds.
     Ela empacotou os cds  e os vendeu, mas finalizou a conversa:
     _Um dos cds você, depois que o escutar com toda a boa vontade, guarde-o, porque há quem goste e essa pessoa não é você. Todos os seus modos indicam o mesmo estado de espírito, sensível e delicado.
     Eu pensei que não estava sendo delicada e sensível para com ela nessa determinação de comprar os dois cds.
     Ela deu um sorriso de sabedoria.
     Faz alguns anos e, de fato, eu escutei aquelas músicas daquele determinado cd apenas duas vezes. Guardo o cd com toda a dedicação para o dia que encontrar quem realmente goste daquelas canções.
     É que a alma estava transparente.
     Se ficar em sinapses musicais, eu não termino o texto.
     Para finalizar, uma sinapse igualmente reveladora da alma: "O caminho de um objetivo importa, porque, dificilmente para um mesmo objetivo, duas pessoas seguem os mesmos caminhos, importa que sejam bons esses caminhos e proveitosos para os demais.
     Uma boa semana à todos. 

sábado, 7 de setembro de 2019

Impressionante / Crônica sem Título

     Não há um dia que eu não tenha que lembrar de algum filme.

     Esse filme, que não lembro o título, fui porque ganhei de presente o ingresso.
     Filme policial, lógico. Além de todos os livros da Aghata, cujas brincadeiras de adivinhar o bandido eram obrigatórias.
     Mas isso significa que há um bandido.
     Mas se há um bandido, há um crime.
     Mas, e onde foi feita a brincadeira de mau gosto?
     Mas, por que houve uma brincadeira de mau gosto?
     Temos um jornalista aqui na cidade que diz que o espírito do morto (a) conta que a morte não foi natural.
     Eu prefiro o filme, porque o filme mostra que o criminoso não consegue se livrar da memória da vítima.
     Mas houve um crime?
     Mandam a foto editada. E eu descansando com a televisão ligada.
     Memórias que não são minhas, pensamentos que não tenho.
     Persistência de quem?
     Eu vou à polícia quando preciso, quando não preciso eu penso que se for preciso, eu vou.
     Não gosto de morbidez, não sou negativa, e Deus está no controle.
     Mushroom potatos, minha cara Aghata. Crônica sem título, ainda.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Observação

Observação


Depois e quando
Todo o meio tempo
For se inteirando,
Tem cabimento


O tempo brando,
E o entendimento
Se desdobrando
Ao firmamento;

À alma educando,
O letramento
Faz-se observando
O livramento.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Como é Que Deus Age? Crônica do Cotidiano

Como é Que Deus Age? Crônica do Cotidiano

     Por que escrever algo testemunhal? Porque é preciso que haja o entendimento.
     Aconteceu assim, sem e nem porque:
     Numa fila, ouvi o relato testemunhal de alguém que faz uma determinada atividade na igreja. Um drama que foi bem resolvido por Deus.
     Os imprevistos se sucederam e as minhas atividades ficaram para outro dia.
     Ouço o convite:
     _Você não quer ir àquela atividade?
     _Não, obrigado.
     A minha resposta não é a resposta que Deus queria que eu dissesse, pois depois de ter ouvido o relato de alguém, cujo drama pessoal estava sendo resolvido por Deus, não seria apropriado ir até aquela reunião.
     Ao contrário, se eu não soubesse do drama pessoal daquela pessoa, eu aceitaria o convite.
     A questão toda está em ouvir o que Deus quer dizer.
     O que eu tive a certeza de ouvir é que as minhas atividades religiosas estão no caminho desejado por Deus, e que a outra atividade religiosa era para pessoas com outros talentos, que não os meus.
     Ouvir o que Deus nos diz faz a diferença entre dizer sim e não, seguirmos o nosso caminho, seja esse caminho de leituras, músicas e pesquisas.
     Essa foi uma experiência muito interessante e em acordo aos ensinamentos recebidos.
     Que vocês possam perceber quando Deus está agindo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Literatura

Literatura


Há livro de absorver
Com vagar de reler,
Deixar fluir a cultura.
Essa literatura


De agora, é um conhecer
Outro a se enaltecer,
Articulada e pura,
De exclusiva brandura,


Algo a se guardar e ter;
Todo livro está a ser,
Mesmo enquanto feitura,
Uma nova ventura.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Coleções

Coleções


Quantas canções
Serão o bastante
Às ilusões?


São essas frações
De impactante
Repetições


As coleções;


Algo brilhante.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Compensação

Compensação


Volta a memória
A catapora,
Sarampo, não;
Vacinação.

D'uma outra história,
Mas sem demora;
Descompressão,
Ou compressão

E mão acessória
Que, agora aflora
Com boa intenção,
Compensação. 


domingo, 1 de setembro de 2019