Fazer por Acreditar
Muito para se fazer,
Mostrar no que acreditar
É atitude, convencer
A si, na alma ao se pensar
Que pelo bem é o afazer,
Quando o tema é iluminar
Pelo zelo o conhecer
Da luz que vem espelhar
O Santo Espírito, é crer
Que fazer é acreditar
No que não se pode ver,
Fazer por acreditar.
Outros Motivos
Ah, pé de couve
O que foi que houve?!
Foi de assustar,
Tanto que chove,
Chuva que trouxe
Tanto a pensar.
Terra que volve
A gente a orar.
Chuva Dormente
Chuva dormente
Na terra e ao mar,
Longe e fremente;
Toda a corrente
D'água é minar
O chão latente,
O chão que sente
A água a passar.
Antiguidade
Panos e brilhos,
Belos ladrilhos
A desenhar;
Doces sequilhos,
Mesas e trilhos
A decorar,
Linho em rebrilhos
A me encantar.
Verdades Inteiras
Prioridade escolhida,
E apoiada com razão
Contra essa confusão
Bem ouvida a medida,
Que assim é decidida
Pela chuva e o esfregão;
Pacífico esporão
Nos pés, mas dolorida
Porque bem atendida,
E vamos nessa mão
De boa orientação,
Desejo de varrida.
Lenimento
Moderação
E reflexão,
Porque é este o tempo
Da louvação,
Da anunciação
Soprada ao vento;
Conformação
E lenimento.
Outro Mundo
Este tempo descombinado,
Se não é o frio mal agasalhado
Na roupa fresca, é a correria
Para se dar conta do dia
Neste jeito abrasileirado,
Descontraído. É meio feriado,
E meio normal, mas é do dia,
Mais este se diferencia,
Porque pode ser desligado;
Linda fila ao congestionado,
Bem-humorada a quem surgia,
Espontânea por euforia.
Luminosidade
Luminosidade do ser,
Estilo, pensar , conceber
E ser particularidade
Em meio ao que é saber sem prever,
Porque a luz brilha sem reter,
E dentro a cada alma há vontade,
Da essência a se reconhecer,
Mas não se diz que é raridade.
Perseverança
Não desanimar
É continuar
De qualquer jeito,
Em dor desfeito;
Melhor chorar
E continuar,
Porque o dia é estreito,
Questão e conceito
A se alcançar
E conquistar,
Mesmo imperfeito
E humano, afeito.
Delicadeza Suril
A percepção
É a sutileza
D'uma oração,
Frase e visão
Numa certeza
A essa visão,
Que é de mão a mão
Delicadeza.
Corre ao Vento
Haja tempo,
Porque a bola
É o momento,
Contratempo
Que se cola
A Dezembro;
Corre ao vento
E não enrola.
Outro Saber
Às vezes, escrever
É de si não saber
Mais que de outro lugar
E essa busca é se ver
Em versos de se ler
E de se aproximar
Para se conhecer
Sem querer, sem sonhar.
À Sua Maneira
À sua maneira,
Minha geladeira,
Sazonal ao clima,
É novidadeira,
E até meio festeira
Quando há gelatina
Só por brincadeira;
Logo o ano termina.
Outras Ideias
É outra a filosofia,
Com a qual me surpreendo
Nesta sabedoria
Que de leve compreendo,
Que diz d'uma alegria
Na qual se passa lendo
O que não se sabia;
É a chuva, vem correndo
Devagar, rala, fria,
Mas contínua e sabendo,
Que pouco a pouco lia
E aprendia ser não sendo.
Divertimento
Às vezes é bom ficar,
Não sair, mas aproveitar
Este espaço e este bom tempo
Rápido de imaginar,
Porque este se espaçar
Lento é o revigoramento
Necessário a se pensar
Sem pensar; divertimento.
Refrescante
Refrescante
Num dia morno
É a chuva, ante
O distante
Bolo ao forno
E o adoçante
Inconstante,
Esse adorno.
A Física é Livre / Reflexão
A física da matéria e da não matéria, o palpável e o impalpável.
Liberdade de blog é escrever sobre temas diversos, e hoje tive mais uma aula de física por conta das luzes no céu, que inclusive podem ser qualquer coisa desconhecida.
Discorreu-se sobre a teoria da materialização da não matéria através de uma energia chamada pensamento, que não se trata de subconsciente coletivo, algo que faz parte da psicologia.
Aos finais de semana muita gente faz as suas orações, e cada um tem a sua fé, ou não, problema de cada pessoa individualmente.
Vamos à teoria, criada especialmente para um final de semana prolongado e para que se tenha assunto a conversar. As reuniões de oração, pela teoria, são para unir os pensamentos em torno de algo bom, ou seja, para criar energia positiva a fim de neutralizar todas as energias soltas e nhem tão positivas.
Pensamento se traduz como energia não palpável, assim como a luz e o som, mas que, apesar das características peculiares de cada uma delas, constituem força energética, sendo que a luz e o som são visíveis ou audíveis, mas o pensamento, não, e o máximo que se consegue é captar ondas próprias através de exames clínicos em busca de patologias.
Aqui não se trata das questões telepáticas ou tele cinéticas, mas da materialização de uma corrente pensante, materialização que traz consequências físicas invisíveis, que se materialização dentro de um período indeterminado, posto que é energia não mensurável pelo conhecimento humano.
A teoria tem por finalidade demonstrar que o pensamento bem ocupado gera um acumulado de energia que fica disponível a quem assim procede, seja em que área for, mesmo na sua forma mais simples, como quem diz que levará a sombrinha porque pode chover, e bem ocupa o pensamento.
O tema até parece filosofia da física, mas enquanto se desconsidera todos os conhecimentos de movimentação da física, e se atém apenas ao pensamento enquanto energia gerável e profícua.
O tema também foge de toda e qualquer teologia, porque se fixa no pensamento considerado vivo pela física, portanto não questiona a alma, considerando-se que alma é o que pode vir a ser espírito, e pensamento, a parte obrigatória do ser vivo, pelo menos o humano.
Boa conversa para o final de semana.
Grata aos leitores que tiverem a paciência de ler o texto.
Pedra Filosofal
É tridimensional
A palavra expressada
Leve, solta, espacial
Numa imagem parcial,
Ao detalhe formada,
Tecnológica e atual;
Pedra filosofal
Sempre atualizada.
Ecos
Continuamente
Estará a ecoar
O som presente;
A energia sente
Cristalizar
A voz ausente,
E é permanente
A se saudar.
Sono de Criança
Aconteceu de esfriar,
De novo se mexer
Para não congelar,
Para memorizar
E bom lanche fazer,
Caminhar, caminhar
E depois se aquietar,
Piscar e adormecer.
Curiosas Luzes em Espiral
Luzes em espiral,
Novos desconhecidos,
Ou o objeto extra-orbital,
Não seriam surpteendidos
Se não fossem luz tal
Que se mostram subidos
Num céu infinitesimal
Nesta Terra parcial
Chamado céu, no qual
Se veem desconhecidos
Num formato fractal
Em céus reconhecidos.
Piscando
Anote e risque
E refaça,
Mas que pisque
Seu rabisque
Nessa graça
Dessa psique,
Esse pique
De uma traça.
Maioridade
A verdade
'Que se diz
Diz a idade,
Humildade
Bem se quis
Sem vaidade,
Soa a vaidade,
Se feliz.
Instante
Esse aperfeiçoamento
É a variável constante,
Quando o momento é o instante
Que depende do tempo
De desenvolvimento,
E tudo é contrastante,
Mutável e variante
Em todo pensamento,
Quando o saber é o assento
Da alma que é consonante
Com o aprender tocante
Ao desconhecimento.
Meditação
O que se tem a fazer
É essa a melhor prioridade,
E mais nada por fazer
Até que a oportunidade
Seja de novo um saber,
Pois tempo é a simplicidade
Do enfado se surpreender
De viver felicidade.
Literária Cultura
Literatura
É uma aventura
De outro a pensar
Por mim, é voar
Por sobre a lua
E obter cultura
Sem precisar
Do navegar,
E nessa rua
Andar não sua,
E sem cansar
Se está a chegar.
