Rirá o tempo dessa amargura
Que fere a tua calma
Em nó, inquieta nessa aventura.
Desfaz-se em dor tua alma
Subtraída agora. Trará a ternura
De novo, nova espalma
De mãos. Encontra a tua doçura,
Renova a paz da via alma.
Espere, então:
Da dor, captar amor sem censura,
Redimir tua calma
Após sofrer; a jura, conjura
De amor, piedade de alma,
Não meça esforços, não use de usura,
Não cale, solte o trauma
Bem longe, siga a tua ventura,
Que a alma tua inflama.
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