"Teje Benzido"
Cnfortador
É o bom humor,
Compensação
De um sofredor
Em seu temor
A essa criação;
Fez-se em louvor
A bendição.
É um blog com artes e contos, crônicas, comentários, imagens e, arteiros em geral
"Teje Benzido"
Cnfortador
É o bom humor,
Compensação
De um sofredor
Em seu temor
A essa criação;
Fez-se em louvor
A bendição.
Crescimento
Este tempo
É outro tempo,
Estudado
A contento,
Mudou o tempo;
Transformado
O dia em tempo
Reiniciado.
Cidade Ímpar
Com esta chuva fina,
Curitiba menina
Festeja este seu dia;
Topete e brilhantina
Em tênue lamparina,
E ainda assim alegria
Em meio a esta alva neblina,
Hoje aniversaria.
Livre Arbítrio / Reflexaõ
O livre-arbítrio de hoje, deixo para a semana que vem.
Nesses momentos onde se tem que decidir, é preciso pensar muito antes.
Nessa fila de hoje, teve um argentino questionando a pulga dea desconfiança antes de mim.
Nessa fila teve alguém com elevada autoconfiança, que precisou ficar quieto para se acalmar.
Nessa fila um outro ficou nervoso e foi ao banheiro.
Ao receber os parabéns e ser convidada para uma palestra, não fui.
A esta altura a senhora que estava a meu lado perguntou o motivo.
Eu também tenho os meus motivos psicológicos, e disse a ela desses motivos.
Às vezes não se espera receber os parabéns por uma iniciativa, de bons resultados, diga=se.
De repente, começamos a discutir Deus.
Discutimos amigavelmente, mas foi como se Ele me dissesse:
_Continue a pesquisa agora. Está tudo bem, pode seguir com as suas iniciativas, e melhor será se você acertar dentre a esse livre-arbítrio que te dei.
Bloco de anotações nas mãos, penso em acertar, feliz e apavorada ao mesmo tempo. Buscar opiniões certamente farão parte dessas anotações aleatórios em blocos de compras a serem feitas no supermercado.
Deus respeita o livre-arbítrio, ponto no qual a decisão é pessoal, mas as consequências precisam da avaliação divina, pior que prova de recital.
Todos neste texto usaram do livre-arbítrio.
Bom feriado para os leitores.
Ps. Parabéns, como assim parabéns? Bem até aqui, certo.
Modismo
Criar "avatar",
Modernidade
De se brincar
Até cansar,
Ludicidade
A se gostar;
Mas se pensar,
Sou d'outra idade.
Treino
A paciência ,
Conveniência
De seguir
Com licença
Que pertença
Ao convir;
Excelência
Sem fingir.
Passos
Rua vazia,
Lua que esfria
À agenda cheia,
Que não sabia
Que uma alegria
Se despenteia
Em ventania
E se entremeia.
Ter que planejar o tempo,
Planejar a sobremesa
Adequada, à qual invento
Toda uma delicadeza,
Sobre a Mesa
Por vontade e passatempo,
Porque se faz gentileza.
Frutífero diz o tempo,
Se refeito ao que embeleza
Toda a mesa em pensamento
De vívida cor framboesa,
Sabor de contentamento
De indescritível leveza.
Possível
Melhor é esse possível,
Caminha a continuar
Perante o imprevisíve,
E há muito por pensar
Porque o incrível é crível
E basta o imaginar
Para criar outeo nível,
Gesso de acartonar
Parede, ser sensível
Ao recriar e espaçar
Num momento invisível,
E o possível traçar.
Imperdível / Microcrônica de Supermercado
Estava no supermercado, quando ouvi o rapaz dizer à moça:
_Você me trata assim porque não sabe que todo o mundo gosta de mim. Eu sou conhecido como "manero" (gíria que significa simpático e interessante). Eu sou uma boa pessoa. Agora você sabe quem sou.
A moça olhava para ele com certo desdém.
Estava apressada, mas é bom saber que existem boas pessoas por todo o mundo.
Planos moldáveis são frequente na culinária, mas dom culinário se nasce com ele, portanto adapta-se a culinária ao trivial.
Dança das Fitas
Laços e fitas
Doces, bonitas,
E a arrumação
Dessas fitas
Em cores ditas,
De coração,
Porque benditas
Alegres são.
Muita gente esperando esfriar para comprar chocolates, e assim que refrescar o que chamam de ano mais quente do planeta Terra, os supermercados ficarão lotados.
Caminhada
Nenhum vento,
Dia suarento,
Pé na estrada
Neste tempo
Pardacento,
De água, nada;
Sê contento
Na chegada.
Pintura em Tecido
Lugar ideal
É uma lmofada
Individual
E, ao dia que é usual,
Customizada
À mão, ancestral
E desigual,
Mas desenhada.
Acomodação
Exagero ausente ao mar,
Abafado sem ventar,
No entanto, vem sossegado
Sem sequer se disfarçar
De riacho, parque ou de luar,
Como se fosse feriado,
Como se fosse lugar
De poeta acomodado.
Louva-Deus
Tem que dizer,
Tem que dizer,
É obrigação
Desse afazer,
Deveria ser,
Não se diz não,
Quando por ser
É a louvação.
Entressafra
O calor e a água fria,
Combinação perfeita
Ao todo, quem diria
Em março ver tal dia
De sol , nem de suspeita
Vê-se o outono, que adia
A breve calmaria,
Folha seca e colheita.
Motivo
Atualidade,
Se é meu, vou ler,
Não por vaidade,
Mas a saber
Que foi verdade,
Para aprender.
Cronicidade
Por conhecer
A fatuidade
Ao perceber
A habilidade
Nesse escreve.r
Boa Lembrança / Crônica dos Tempos Idos
Sob forte influência dos livros de época passada, uma recoradação agradável me veio e vou escrever e compartilhar.
Todos da casa ocupados, e o avô disse que cuidaria da neta de cinco anos
Ele pegou uma caixa de remédios e tirou a bula.
Sente-se ao meul lado.
E começou a mostrar os desenhos da bula.
_Os desenhos são perfeitos, mas nem sempre são a melhor parte. Vamos aprender o que é um rwmédio.
A partir da tal bula de remédios, ele divagou sobre os conceitos dele, não somente sobre medicações, mas sobre características de personalidade.
Olhou para a porta e disse:
_Saíram? Pensam que não sei cuidar de crianças? Enganam-se. Tive farmácia.
O que ele contou de histórias foi fascinante.
Viajamos pelo país dos remédios e tratamentos, e todo um conceito foi dito quase que compulsivamente. Aproveitou para falar sobre doenças e pacientes, e exclamou:
_Minha neta, não sabe a minha alegria que é discursar livremente, sem as algemas que a casa me impõe.
Foi até a cozinha e trouxe água para ele e para a neta.
_Se você não está com sede, não beba. Quanto a mim, quero aproveitar para falar o que quiser e tenho sede.
Lembro que foi uma tarde inesquecível entre as moléculas de carbono desenhadas numa bula de remédios.
As pessoas voltaram para a casa.
Dali a pouco, apareceu o pai para me buscar.
Ele ficou preocupado, pois o pai dele andava adoentado.
_Ela se comportou bem?
O avô disse que sim e que se não fosse a neta, ele teria passado a tarde sozinho, o que seria uma pena.
Essa crônica é especial para os idosos, pois é interessante que contem suas histórias, e da maneira como quiserem ou puderem.
Versículo Lido
Traça o objetivo
Por bom motivo,
Como convém
Ao interativo,
Mas criativo
Nesse porém
Que é evolutivo,
E nele te retém.
Estêncil
O mormaço
E o silêncio
São o regaço
Do dia escasso,
Ponte pênsil
Fixa em laço
Estêncil,
Letra e traço.
Deixe Estar
Tempo denso,
Chuva leve
Por extenso
Num dia intenso
De sono breve,
Não me penso,
E o bom senso
Que me enleve.
Dia da Mulher
Amulher é ágil,
E também frágil
E decidida,
Mas irritável
Quando indomável
E divertida,
Porque confiável,
É luz vivida.
Inspirado
De vez em quando,
O entendimento
Vem caminhando,
Vem se chegando
Ao pensamento
Como que estreando,
Novo céu voando
Em brisa adentro.
Acrílico
Passadiço
Que se traça
Não é bem isso,
Passa disso
Pela graça
Do maciço
Inteiriço
Chão da praça.
Asfalto e Rua Garoada
O vento sopra distante
Do outro lado da calçada,
E diz dessa boa constante,
Que é a boa vontade alcançada
Numa paz itinerante,
Que se estende acobertada
E que conforta um viajante.
Finda a rua começada
Desamarrado o barbante
E pisado na passada
Ao ver-se só nesse instante,
Cadarço não mais enfada.
Tal momento é uma constante
Na cidade agilizada.
Nem percebe o seu passante,
Asfalto e rua garoada.
Questão Cultural
Vontade de dizer
Sobre o não se escrever
E preservar a história
Contada ao não fazer
Nada sentada, e ver
O ouvinte da memória
Na conversa se ater
E saber da oratória.
Fim do Verão
Fim do verão,
Das noites quentes
Desta estação.
Saudade em vão,
Logo outras lentes
Nos sorrirão;
Muda a estação,
E assim, meias quentes.
Raridade
Fazer do dia
A inspiração
Que se queria,
Ser calmaria
E aquietação
Da correria,
Raro é esse dia
De alma e razão.
Óculos de Sol
Com legenda
Vai-se ao mar
Devagar,
E a merenda
Carregar,
É solar
Essa venda
Ao sombrear.