Breve ensaio sobre a mídia impressa e da mídia na internet.
Escrevo sobre a discussão da aceitação e da leitura dos jornais e das revistas impressas ou disponíveis na internet.
Fiz a seguinte experiência neste ano de 2.009: durante seis meses analisei os dois jornais impressos que assinei este ano, o jornal Gazeta do Povo e o jornal Folha de Londrina. Acessei sinultaneamente, pela internet, diariamente. Os jornais O Globo e o Jornal do Brasil, ambos do Rio de Janeiro. Os outros jornais que eu acesso na internet não entraram na pesquisa e fiz um parâmetro entre duas edições de uma mesma cidade, mas de veículos diferentes.
Em primeiro lugar analisei as minhas fontes impressas, as suas notícias, visões, comentários e os seus conteúdos culturais. Analisei igualmente os conteúdos dos outros jornais e as suas disponibilidades para leitura. Essa análise me fez compreender a necessidade de se dar prioridade ao jornal que fala da minha cidade, que é Curitiba. Entendo que as populações vizinhas e da própria cidade de Londrina não podem deixar de ler as notícias da sua região e mesmo assinando os jornais da capital do Paraná, devem acompanhar o trabalho dos seus jornais locais.
Feito isso parti para a comparação da leitura e observei a facilidade com a qual eu consegui ler a mídia impressa. Algumas páginas e cadernos desses jornais saíram de automóvel comigo e frequentaram filas de espera; outras páginas e cadernos eu guardei por dois ou três dias até que eu tivesse tempo para lê-las. Eram assuntos de interesse permanente ou que tinham a ver com o meu dia a dia, ou ainda mereciam uma reflexão para uma melhor tomada de posição frente a um assunto. Os jornais na internet dificultam uma leitura mais detalhada. Eu posso acessar o jornal O Globo do dia de ontem, mas raramente o faço. Quando leio é por uma indicação de um conhecido que me aponta para um artigo interessante. O Jornal do Brasil é de uma leitura mais leve e a sua página principal agrega uma série de conteúdos e uma indicação de artigos que podem ser acompanhados semanalmente e realmente, leio alguns artigos aos domingos. O jornal O Globo oferece um conteúdo completo nas matérias da internet, mas nem todos os conteúdos indicados na internet são liberados ao leitor não assinante. São políticas diferentes, mas válidas.
Parti para uma análise do meu tempo em relação aos diversos conteúdos dos quatro jornais. Se não houve tempo para ler todos os conteúdos dos jornais impressos, o tempo para ler os conteúdos na internet foi menor. A internet cria uma área cega no leitor, que se perde em janelas, guias, emails e, no final das contas, alguns assuntos que seriam de imprescendível leitura não são vistos e lidos.
Com esse estudo aconteceu uma percepção inesperada. Senti falta de uma fonte de informação de São Paulo e de algumas revistas de interesse permanente. Assinei a revista Piauí e não a jogo fora quando acaba o mês. Espero o meu tempo de leitura.
Tomei também a decisão de não ler romances na internet. Com o livro em minhas mãos eu volto o número de páginas necessárias e releio trechos que me pareceram essenciais naquele livro. Os ebooks me trazem poesia, contos e crônicas. Alguns ensaios curtos também são interessantes de se ler.
Cheguei à conclusão que a mídia na internet não substitui a mídia impressa e que ambas são fundamentais para uma boa atualização. Penso que cabe ao leitor a seleção dos artigo impressos e na internet, essa seleção será uma maneira para o leitor se organizar e achar o seu tempo de leitura.
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