Não quero falar do que não sei,
Das terras distantes, das marés,
Galés e das luas onde andei;
Luar prateado brilha a dez
Por hora, divaga. Isto eu pensei.
Não quero dizer do que sonhei,
Má forma do xis do meu revés
De modo que entendam o nem sei,
Os passos, os ais, as marchas rés.
Eu falo do “fiz”, do que guardei.
Se eu falo esperança, é que tentei
Demais e cheguei com meu convés;
Consegue quem tenta e me esfalfei;
Metáfora, meu Canal Suez
Que pode ser seu, que eu preparei.
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