Soneto Branco
Oferta sincera de quem nada espera,
Da idade madura, na chuva miúda.
Não tem um senão ao que esse amor reverbera,
Na fila de espera que Deus nos acuda.
Silêncio e bondade e finda essa quimera
De dor, sofrimento esse que não ajuda.
A ciência da vida aplicada é essa fera
Querida, que faz da dentada uma cura.
Aceite essas mãos de saúde sincera
Na curva que a trouxe e, portanto os saúda;
Que a idade é juízo e furtou toda a lepra.
E saiba do abraço… curiosa essa esfera,
De amor tão gratuito, num grito que a aluda,
Sem som, num sorriso de festa a quem dera.
Oferta sincera de quem nada espera,
Da idade madura, na chuva miúda.
Não tem um senão ao que esse amor reverbera,
Na fila de espera que Deus nos acuda.
Silêncio e bondade e finda essa quimera
De dor, sofrimento esse que não ajuda.
A ciência da vida aplicada é essa fera
Querida, que faz da dentada uma cura.
Aceite essas mãos de saúde sincera
Na curva que a trouxe e, portanto os saúda;
Que a idade é juízo e furtou toda a lepra.
E saiba do abraço… curiosa essa esfera,
De amor tão gratuito, num grito que a aluda,
Sem som, num sorriso de festa a quem dera.
Um comentário:
Acho que "idade madura" é mesmo a fase em que nada se espera... tudo se dá...
Abraços.
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