Hora do Café / Crônica do Cotidiano
Continuo gostando da hora do café, aquela para descansar por alguns minutos e depois retomar o dia.
Por acaso, hoje parei numa confeitaria de melhores sabores, entrei pedi o café e algo para saborear.
Sentada à mesa, senti-me à vontade para pensar. Não tive tempo para pensar.
Chegaram duas moças e sentaram-se à mesa ao lado. Pediram o lanche e, uma delas passou a nítida impressão de que estava no confessionário de alguma igreja do tempo de antigamente, durante a Idade Média.
Ela se confessando e eu com vontade de cobrir o rosto com o pires da xícara de café.
O problema dela, até que serve de alerta para todas as pessoas. O lugar é que era impróprio para o assunto.
A moça que estava com ela, para não se meter no assunto, pegou o celular e dizia que tinha ligações a fazer.
Quando essa moça desligava o celular, a confissão continuava.
Pelo que ela contou (gritou), ela havia comentado as piadas que o chefe dela fazia por alguma rede social.
O que veio a seguir foi uma experiência bastante desagradável de se ouvir.
Embora eu esteja de bem comigo mesma, há situações em que nos deixam constrangidas.
Os frequentadores da confeitaria começaram a se entreolhar em busca de alguma pessoa a quem ela quisesse se dirigir.
Eu estava sentada na mesa ao lado e havia chegado antes que as duas moças.
Terminei o lanche e saí. Passei um café e o estou tomando agora, em casa.
Não volto mais lá. Algumas panificadoras são muito mais agradáveis de frequentar.
Vocês não imaginam a confissão da moça em público, dentro da confeitaria.
Eu não comentarei a confissão dela, não por discrição, mas porque não é sobre o que eu gosto de escrever e, provavelmente é assunto que não se comenta.
Na internet o ideal é que se pratique o lazer. E é o que pratico diariamente e, com muita alegria de estar com vocês e esse texto é um alerta!
Agora vou tomar mais um gole desse café caseiro, hoje excepcionalmente caseiro.
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