Poema Erudito
Não pode ser ar,
Depois que recita,
A cantarolar
A nota inaudita.
Parece chegar,
Igual à visita,
De poema a versar,
Suave à desdita.
Transforma-se em ar,
Audível à escrita
Da vida a ecoar,
E, aos sonhos, incita.
De volta ao lugar
O som que te habita,
De novo a tocar
A estrela infinita.
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