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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 10 de agosto de 2013

Pode Ser Chamado de Homem? Crônica do Cotidiano

Pode Ser Chamado de Homem? Crônica do Cotidiano

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Hoje parei para tomar um café. Lugar bom e ambiente aconchegante. Estou para ser servida pela moça, quando o jovem adulto se interpõe ao atendimento:

_Dois salgados e um café. Aqui está o comprovante de pagamento feito no caixa.

Não havia fila, mas ele estava com pressa.

_Quero o terceiro pastel desse prato e a segunda coxinha de frango do outro.

A moça perguntou se ele iria comer ali e ele respondeu que não, pedindo um copo descartável para o café.

A moça colocou os salgados no pacote e o café no copo.

Ele a olhou com indignação:

_A moça não ouviu que eu quero metade do copo com café e a outra metade com leite?

Ela disse que não. Eu também não tinha ouvido.

_Jogue fora metade do café e coloque leite.

O tom da voz convenceu a moça e ela jogou fora o café e colocou leite, sem dizer a ele que ela pagaria o que havia posto fora.

Ela então perguntou se ele queria açúcar ou adoçante para levar.

_Nem pensar! Passe bem.

Ele saiu do café com as suas calças jeans skinny e camisa ligeiramente aberta no peito, além dos salgados e do café com leite.

Ele saiu e eu tomei o meu café do jeito que eu gosto. Se bem que nós duas estávamos sem sorrisos, o comportamento dele não foi dos melhores.

Pensei em todos os donos de restaurantes e nos chefes cozinheiros, todos os homens responsáveis que fazem o sabor dos restaurantes nos dias em que as famílias saem para almoçar juntas.

São os homens bons que merecem as crônicas, são eles que fazem o dia bom de muita gente.

Fica a minha gratidão aos chefes de cozinha.

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3 comentários:

chica disse...

Que coisa esse comportamento bobo e arrogante. Ninguém merece! Linda crônica! beijos,chica

Célia disse...

Se cada um de nós colocássemo-nos no lugar do outro, com certeza teríamos outra sensibilidade e educação!
Bj. Célia.

jorgil disse...

Pela maneira de agir, não era muito homem,não!
Bom fim de semana e venham mais crónicas.