Crônica Minimalista
Papel voa.
O vento puxou das mãos.
Atravessou a rua. O vento o levou para debaixo de um carro antigo.
Volta, vento! Do lado de cá da rua pedia eu.
Abriu o sinal, e os carros passaram.
Fechou o sinal, atravessei.
O vento o tinha levado para a grama em frente do carro antigo.
Peguei.
Vento amigo, papel que voa, é a sutileza essa surpresa.
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