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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 27 de junho de 2015

Uma Lenda / Crônica Junina

Uma Lenda

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Há uma história que, para mim, virou lenda.

Conto o caso conforme é contado, em ordem cronológica.

Observem os pontos comuns, posto que os tenham, muito embora se passando em locais diferentes e ambientes diferentes.

A primeira vez que ouvi essa história foi quando passamos um final de semana no litoral do Paraná, Antonina, há mais de dez anos atrás.

Cuidados com o mar são obrigatórios, mas fomos avisados para não adentrarmos em bosques. Diziam que havia areia movediça e que somente os acostumados a andar nas matas poderiam caminhar e, mesmo assim, com cuidado, nunca desacompanhados por estes lugares. Contaram que há mais de cem anos que a história se repete, é gente que some por não conhecer os banhados sempre cobertos de vegetação que parecem terra firme e não é. Disseram que existem lugares que é próprio para especialistas que, por sua vez, vão munidos de cordas e facas caso se atolem e sempre em dois ou mais conhecidos.

Estávamos lá para descansar e o suco de laranja na varanda do hotel era mais aprazível do que uma longa caminhada.

A segunda vez que ouvi essa história foi em Itajaí, no estado de Santa Catarina, cidade onde há muita gente para prevenir os visitantes sobre os cuidados com o mar, pois é uma cidade que abriga um porto.

Dessa vez, fomos por outros motivos, negócios e se passou em dois mil e nove.

Contou-me uma moradora que tomasse cuidado com os passeios. Disse que por lá, na região do litoral, havia uma sereia que cantava todos os lugares bonitos para se visitar.

Contaram-nos que em meio aos lugares bonitos, existe um lugar aonde as pessoas vão para não voltar e que esse lugar é no meio do mar. Disse que existe um lugar no mar que é próprio para especialistas porque é cheio de algas que se enroscam nos pés, causando buracos na areia e, que se o turista for sozinho, acaba por morrer afogado em maré rasa, pois as algas o enterram. Disseram que a sereia também indicava esse lugar quando estava zangada.

Aconselhou-nos a ficar na região entre Navegantes e Balneário Camboriú sem procurar praias desabitadas. Disse que a praia de navegantes era boa para o surf e Balneário Camboriú, para a praia em família.

As histórias são essas, mas em ambientes diversos. A primeira diz respeito às matas e a segunda diz respeito ao mar.

Em época de junho, não custa nada contar aos amigos.

Um comentário:

Célia disse...

Afinal, mês de julho - férias à vista!
Abraço