O
Que Você Acha? Reflexão
O que
você acha é a pergunta antes da contracapa do livro e são duas páginas com
questionamento moral sobre a história escrita, uma história com clichês, onde o
comportamento dos personagens diante das situações interessa mais do que a
história em si, pois desde o começo se percebe que nada trágico acontecerá no
desenrolar da novela.
O livro é
um Bestseller de Emily Giffin e se chama Onde Nós Pertencemos.
Li o
último capítulo antes de me empenhar em pensar o que é que eu acho do
comportamento dos personagens. No último capítulo está escrito que ela gostaria
de escrever sobre o tema, que coincidentemente é o tema do livro A Última Canção,
da autoria de Nicholas Sparks e, o que eu acho está pronto: Pertencemos à
Verdade.
Ainda no
último capítulo, ela conta que pediu informações sobre um endereço, nas ruas
próximas ao Port Authority Bus Terminal (a estação rodoviária de lá), às
pessoas, que estavam em Nova York passeando e elas responderam que não eram da
cidade e que não poderiam prestar informações. O que eu acho? Eu acho que elas
não sabiam a distância do centro da cidade até a rodoviária e por esse motivo
decidiram ir a pé até o Mercado Municipal. A resposta às perguntas como “o que
eu acho”, são parciais, por mais compartilhadas que sejam. Eu só posso achar
alguma coisa a partir da minha realidade.
Eu li o
livro do Nicholas, dramático e emocionante. O que eu acho? Eu acho que eu
chorei durante a leitura do livro, aliá, eu não acho, eu chorei durante a
leitura do livro.
O ponto
coincidente entre os livros é a palavra oculta e a mentira causando sofrimentos
espirituais irreparáveis. A verdade sempre e inevitavelmente se sobrepõe à
mentira e nela está o amor ao próximo. É o que eu acho.
A
escritora, no entanto, é advogada e para ela a pergunta faz toda a diferença no
sucesso das suas causas. Ela acha diferente, ela analisa os comportamentos e as
causas.
Eu, sou
dona de casa, não existe meio termo dentro de casa, é a atitude certa e a
errada. É o que eu acho.
Há outro
livro, o livro de mensagens diárias. O autor cita no meio do texto a frase: “Somos
todos neblina”. Um bom motivo para ser bom é estar consciente que enxergamos a
partir da nossa realidade e que dificultamos a ação do bem que paira sobre o
universo, chamado Deus. Ele está acima da neblina e é também chamado de “Verdade”.
A orientação é para que rejeitemos o mal sem pensar duas vezes, mesmo aquele
mal que fica feito sujeira encalacrada nos sapatos em dias de chuva, que é a
vontade de revidar o mal sem pensar que existe “Justiça”.
A
advogada busca a verdade em meio à neblina, o livro A Última Canção busca a
Verdade de Deus, esse bem que permeia a existência em estado metafísico.
O
livro-agenda Bom Dia Amigo, do pastor Israel, citado anteriormente nesse blog, ajuda-nos
a ler a Bíblia inteira, incentiva-nos a essa leitura diariamente.
Recebo
ainda, via email, texto de um pastor americano e, por coincidência, o texto de
ontem foi brilhante. Pede-nos que não nos restrinjamos aos guetos cristãos.
Podemos ser bons em qualquer lugar e ambiente. O que eu acho? Eu acho que esse
é um esforço diário, o de não pertencer ao gueto, que não é bom para mim e para
ninguém. Guetos são prejudiciais ao crescimento espiritual.
Não
queremos igualmente ser parte de um jogo chamado twist, onde a necessidade de
jogar é maior do que a necessidade de bem conviver e que pode acabar mal,
conforme o conto de Rudyard Kipling. O que eu acho é que não se pode conviver
por obrigação, mas por afeição àqueles que estão ao nosso redor. O gueto pode
nos levar a isso, é bom alertar também aos cristãos como eu.
Não
podemos deixar que a neblina nos cegasse para o bem e nem deixar que os calos
obtidos nos esforços que a vida obriga, nos façam dar menor valor ao lado bom
da vida. Esse é um erro comum (também está no livro).
Bem Dra Emily,
aqui está o que eu acho em relação ao último capítulo do seu livro, mas lerei o
livro inteiro e me lerei através das minhas observações.
Espero
ser de alguma utilidade para os leitores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário