Preparando Festa?! Crônica de Cotidiano
Nesses dias, quase que se torna obrigatório
algum método para as compras, pois os produtos são diferenciados e não os temos
na prateleira.
Também
lemos as receitas especiais e o que é necessário para que fique daquele jeito
que a gente gosta. Eu tenho a impressão que todos comemoram o Natal, alguns com
um abraço, outros com viagem, outros, ainda, com a família e tem gente que
comemora assistindo um filme e comendo pipocas e castanhas na frente da
televisão.
Embora
seja época de festas, há outros assuntos em voga no supermercado e, fora dele.
Sinceramente, eu me recuso falar de política quando estou pensando no
Natal.
Tem quem
goste. Que deixe para a semana que vem.
À
insistência, uma oração.
Pelo
outro, não. Dessa vez a oração é para e por mim. Quem deve ficar em oração sou
eu, não o outro.
O que é
que custa deixar para depois uma conversa que dura o ano inteiro.
O Natal é
uma data para dizer do menino Jesus e do seu nascimento. Permitir-se gostar,
deixar a emoção fluir, gostar do próximo, servir ao próximo, nem que seja a
pipoca feita ao forno de micro-ondas.
Ninguém
precisa de muito para comemorar. Uns vão ao culto e outros vão à missa e só. E
esse só é o que basta para fortalecer a fé, para acreditar no amanhã, para
fazer alguém menos infeliz.
Todos nós
precisamos desse olhar de criança, de esperança, de ao menos pensar que as
coisas vão dar certo. Agora a oração é dupla, pois sinceramente eu acredito na
possibilidade das coisas darem certo para mim, para você, para os amigos, para
os vizinhos e todas as pessoas de boa fé. Sem desambiguação, todos precisam de
esperança, fé e caridade.
A vida
não é feita de teoria e, aproveito para contar um fato onde, pela fé, ficamos
em paz.
Estive
numa roda de conhecidos. Todos ao celular.
Depois de
várias citações e perguntas às quais não respondi, disse:
_Eu estou
vendo. Você está perguntando e digitando ao mesmo tempo!
Eles me
olharam chateados e sem saber o que dizer.
Aí eu
terminei a frase:
_Mas
estamos em época de festa, vamos acreditar que vocês não perguntaram, não
digitaram e eu não vi vocês digitando.
A turma
sorriu e concordou.
Mas veio
a música nada apropriada para a época.
_Para de
cantar que eu não escuto.
Rimos
todos e mudamos de assunto. Pela fé nos saudamos.
Tem
cabimento uma música dessas? Versão infantil:
Um comentário:
Correndo das "poderosas" & mensagens pré-fabricadas... Só mesmo "Pela fé nos saudamos".
Abraços natalinos,
Célia.
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