Tendência
Na semana passada em conversa entre amigos, todos contavam da dificuldade em se lidar com a nova modalidade de diarista.
São autônomas e independentes. Chegam pontualmente às sete da manhã e saem às catorze horas. Não querem almoço e, algumas delas trazem o lanche.
Perguntam sobre o serviço a ser feito e selecionam de imediato o que não fazem: umas não lavam louças e outras não passam roupas.
O serviço ao qual elas se dispõem a fazer é limpar a casa, nada, além disso.
São profissionais e trabalham como se fossem em locais de comércio.
A classe média anda meio assustada com esse novo tipo de contratação, principalmente porque o trabalho é dentro da casa.
O relacionamento antigo, daquela diarista que chegava às sete da manhã, parava para o almoço e, depois ficava, lavava a louça e perguntava sobre a roupa para passar, simplesmente acabou. Se não acabou, está em extinção.
São mulheres que não querem o emprego de empregada doméstica, vendem o seu serviço como qualquer profissional da área de serviços.
Em Curitiba, já existem moças que cobram pela tarefa separadamente nos bairros mais abastados. Assim, para limpar os vidros é um preço e para lavar a calçada é outro preço em horário a ser combinado.
Tem algumas famílias se revezando na limpeza da casa por não conseguirem conviver com tanto profissionalismo e cobrança.
Precisamos nos atualizar e conhecer melhor essa nova profissional. Não sabemos o que elas pensam e o que pretendem com esse comportamento, que é tendência na cidade onde moro, Curitiba.
Outro dia, uma amiga disse que se a tendência é essa, ela mesma fará bico de diarista e esquecerá o seu curso de secretária executiva.
Eu não sei como é que essa história fica, é uma novidade em termo de serviços.
A novidade fica para todos. Eu não sei como é que está a situação em outras localidades, mas por aqui tudo mudou.
Vou à rotina...
3 comentários:
Pois é, Yayá... uma profissão em extinção mesmo. Detalhe: aqui ao chamar uma diarista, ela entrou no apartamento e disse: - nossa como está tudo limpinho!!
Abraço.
Creio que o tempo se encarregará de
mostrar qual o melhor caminho nesta nova situação.
Por aqui ainda não é muito usual encontrar-se casos desses mas penso que será o futuro!
Bjs
Maria
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