Sempre-Viva
Sempre-viva, flor de jardim,
Que me diz do amor corriqueiro,
Que alimenta algum querubim,
Transformada em bem altaneiro.
E, ao ser dia, renasce sem fim,
Pois, semente de rumo e outeiro,
É família que habita em mim;
Projeção do que é verdadeiro.
Seu lugar é o de um anjo afim
Que abençoa esse lar prazenteiro.
A brindar, eu te louvo assim,
Quase em festa, mas costumeiro.
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