Regaço
Este aroma de baunilha
Vem do vento e do mormaço;
Nesse outono é companhia
Leite morno com melaço.
Faz o instante de alegria,
Faz a noite sem cansaço;
Nasce logo o novo dia,
Milho verde é par e passo.
Sente a roça na quadrilha
Nesse surdo estardalhaço;
Nesse mato, o curupira,
Vem de ré, despista o traço.
Nessa tarde a folhinha
Passa o tempo no regaço;
Leite morno com baunilha,
Milho verde com melaço.
9 comentários:
Lindas lembranças da infância... o milho assando junto com os sonhos de uma noite junina! Lindo poema!
Bj. Célia.
Lindeza!
Bjs.
Belas trovas
numa perfeita forma
de quadra
o poema como um todo
é uma espiga de milho
que vai sendo devorado
com sabor de baunilha
em ritmo de uma quadrilha
o bom é que conseguimos
sentir o aroma das velhas
lembranças
num belo poema
numa doce canção.
Luiz Alfredo - poeta
Li o teu belo poema, como se de uma canção de embalar, se tratasse!
Adorei.Um poema cheiiiinho de ternura!
Beijos.
Belo poema que fala do Outono e lembra os sabores dessa altura.
Desculpe não vir aqui antes, pois fui passar uns dias à minha terra e fiquei sem computador, mas com gratidão agradeço o selo do coelho dos blogs adoráveis que me ofereceu. É muito fofinho, só que os temas do meu blog são específicos da minha aldeia, daí entender não publicar para os comentários, mas vou guardá-lo e me lembrarei sempre de você.
Um abraço amigo
Paula
Yayá, Querida!
Que doçura de poesia, com sabor de outono, de infancia, de casa da mãe da gente!
Tenha um ótimo dia!
Beijos!
"Este aroma de baunilha Vem do vento e do mormaço; Nesse outono é companhia Leite morno com melaço."
Lindo! Fiquei encantada com o aroma de baunilha e com a sutileza dos versos.
Felicidades.Bjs Eloah
Obrigada faz lembrar a infância memorias de um tempo vivido
Beijinho
Anita
Lembranças que não se desfazem.
E você me lembrou com seus versos.
bjs
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