Poema Contemporâneo
O que deixei para amanhã,
Não sei se faço nem se tenho
Disposição ou vontade ou afã;
O que passou foi do meu tempo.
O raciocínio de hoje alcança,
Mas do futuro não sei o senho;
Desconhecido nessa vã
Contrariedade do arremedo.
E sei que fiz o açude e a cana,
Ou o que me coube no desenho
Da conjuntura fixa da ânsia
Desmesurada que desdenho.
A realidade impõe a façanha,
Acrescentando água ao terreno
Desenguiçado, na artimanha
De me sentir contemporânea.
8 comentários:
Não sei se consegui entender/interpretar o pensamento/poema contemporâneo.
A vida e o tempo em movimento
Nada é e a nada nos podemos agarrar nem projectar. Tudo muda.
Reformarmo-nos para a contemporâneidade! Um árduo trabalho!
Bj. Célia.
Luís, o meu mouse estragou e o máximo que consegui com ele foi escrever o poema. :)) Volto assim que tiver mouse.Um abraço, Yayá.
O tempo de hoje é o que conta... já que o de amanhã nunca o saberemos!
O novo mouse aqui está, até daqui à pouco, Yayá.
O futuro cada vez é mais incerto, mas se fizermos uma viagem no tempo sabemos que o que passou foi do nosso tempo, é certo. Mas tudo muda. Novas formas de vida relegam para a história o ditado “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”.
Um abraço de amizade.
Vamos vivendo o dia a dia...o amanhã se verá!
Beijos.
tudo é tão breve às vezes...
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