Ser e Não Ser / Reflexão
Ser e não ser ao mesmo tempo, questão relevante que a filosofia pode explicar.
Existe esse lugar onde não se é e não se foi, mas se faz como se fosse.
Esse lugar é real, quem é irreal é quem é e não é ao mesmo tempo.
Não é porque não tem o conhecimento necessário, mas faz porque ilumina o caminho dos demais em situações controversas ou difíceis.
Esse é o limiar da filosofia quando trata do ser temporal e do ser espiritual.
A questão é exata na vida de algumas pessoas:
_Isso eu faço, mais não posso porque não consigo._
O que não consigo pode ser que um dia, no futuro, consiga, mas e o futuro sabe disso?
Pode haver situação em que seja necessário exatamente isso, que é ser e não ser ao mesmo tempo, mas no entanto se vive em função desse limite invisível como uma obrigação, parece que a humanidade aprecia esse estágio atemporal, parece que fornece a sensação de futuro, e o futuro depende do tempo, e o tempo desconhece o futuro.
Foge à razão o compreender de toda a atividade compreendida nesse parâmetro, que é real e passível de causar sensações espirituais na existência dos demais.
A existência física compreende muito além do se sabe, mas o fato é que as teorias não conseguem explicitar com exatidão do que se trata, e como elaborar uma definição sobre isso.
Não é questão de teologia, porque é uma experiência física e sensitiva, sobre a qual não se tem domínio, não importando os conhecidos e vulgares amor e poder, que até lembra aquela canção pixada como "brega", que muita gente ouvia e gostava.
Talvez esse limite exista para demonstrar a teoria ainda não definida com exatidão pelos matemáticos.
Talvez essa exatidão esteja necessariamente na luz que não se conhece, mas que é necessária que venha a ser sentida, que esteja no universo das sensações humanas de forma racional.
Grata pela leitura.
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