Maria Eustáquia / Miniconto
Era amigas de colégio. Leilane foi passar as férias na casa de Maria Eustáquia.
O pai de Maria Eustáquia convidou pessoalmente Leilane para passar as férias na sua mansão.
Houve um consenso dos que souberam dessas férias: não deveriam ter sido do jeito que foram.
Leilane era de uma inteligência ímpar, pois não era dela, tinha facilidades que até parecem mentira. Leilane tinha um telefone público ao lado dela na hora que quisesse, o que, considerando a infância, era um absurdo de se ver. Emprestava o telefone público que ficava dentro do quarto para quem quisesse ligar para outra pessoa, pois nenhum adulto ficaria sabendo.
Maria Eustáquia não era tão esperta quanto Leilane, e possuía mais de dez telefones, mas todos constavam da lista telefônica como seus.
Ninguém nunca perguntou dessas férias. Ninguém queria saber. Ambas tinham pai e mãe, e era da conta deles tanto o convite quanto a permissão.
O que se sabe é que Leilane até hoje é atrevida, inteligente, quase feroz sem ser selvagem.
O que se sabe é que Maria Eustáquia é introvertida, anda acompanhada de duas amigas quase sempre.
Essa história acaba assim, mas se puder deixar um bom conselho para vocês é que fiquem sem querer saber dessa história, pois é um bom conselho.
Esse é o tipo de história que não é para pessoas comuns, como e e você, leitor ou leitora.
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