Prova Surpresa: O que Deus está te ensinando nessa quarentena?
Acabo de ganhar esse livro com devocionais elaborado por esposas de pastores da PIB - Primeira Igreja Batista de Curitiba.
Folheei as páginas e encontrei nessa questão uma maneira de conversar com os leitores, e com Deus ao mesmo tempo.
A lição mais difícil é ver a dor espiritual alheia e nada poder fazer, e até desliguei a televisão, com essa questão: o que dizer nesse caso? Em quinze dia uma moça perdeu a mãe e o irmão por Covid 19 e o pai dela teve um AVC que o deixou em cadeira de rodas.
Obviamente que orei por ela e pela vova vida que ela terá agora, mas sinceramente, gostaria que alguma pessoa que a conhece se prontifique a estar com eles, o pai e a filha, que ficasse simplesmente presente antes de realmente tomar alguma atitude de auxílio, porque eles vão precisar. Tomara que exista uma pessoa que possa ajudar, eu oro à Deus.
Aprendo a orar durante a pandemia. Assisto até o meu limite humano, pois me sensibiliza, e tenho a sensação de não poder fazer nada, mas agora estou fazendo, graças ao livro.
Quanto à mim, vejo que voltamos a um tempo antigo, não mais antigo que eu, e ainda hoje, na hora do almoço, agradeci a Deus por ter fogão a gas e não fogão à lenha, como os conheci na tenra infância. Se fosse fogão à lenha, eu confesso que não saberia limpar e, muito menos cozinhar nele.
É importante assinalar que, se todos os vizinhos se servirem das entregas domiciliares, haverá fila de espera, e é melhor cozinhar e garantir aquela comida caseira de tempero próprio. Observo que algumas modernidades facilitam esse lidar com as panelas e, o sabor fica bem parecido quando se coloca a cebola desidratada e o alho de pacote para temperar os alimentos. Aprendi a me organizar na cozinha e manter a alimentação adequada ao colesterol bom.
Se, por um lado, ninguém tem onde ir porque não tem como e onde, pois boa parte dos estabelecimentos está fechado e o tempo de deslocamento virou tempo de leitura.
A internet é deixada para uns poucos momentos, pois está sendo bastante utilizada, e às vezes fica lenta. Aprendo a me adaptar a internet lenta.
Espiritualmente, aprendo a aprimorar a humildade, a paciência e a perseverança.
Destas três habilidades espirituais, uma chama a atenção, e é justamente a cozinha e as idas ao supermercado, que exigem uma lista objetiva, onde procura-se uma marca conhecida de um produto sem sequer tocar nas marcas não utilizadas antes da pandemia, porque nem a leitura dos rótulos é aconselhada nesse período. Levar o álcool gel na bolsa, embora o supermercado disponibilize, porque depois do troco vem o álcool gel.
A autodisciplina é exercitada diariamente, e isso cansa. No entanto, os procedimentos são seguidos pela vizinhança e não se coloca o nariz para fora de casa sem que esteja mascarado.
Aprendo que as dificuldades devem estar acompanhadas pela fé em Deus, mas muitas vezes eu sinto que não sei contar sobre a palavra divina conforme outras pessoas o fazem e com maestria.
Quanto à solidão, é nenhuma. Estamos num aglomerado civilizado nos seus quadrados e a convivência distante está funcionando bem, pois todos estão em casa, e temos que compreender a todos mutuamente. Aliás, diga-se que em tempo normais não tem tanta gente ao lado quanto agora, mas as crianças estão quietas, e isso é estranho.
Boa ideia me surge agora, que os netos liguem para os avós, pois as mães chegam sem as crianças, por aconselhamento médico, mas o ambiente fica muito sério sem elas. Acho que é hora delas contarem histórias para os avós, invertendo a ideia de que os avós devem contar história aos netos, pu pelo menos digam alô.
Pode parecer incrível, mas aprendo com os demais moradores, as maneiras que cada um tem de enfrentar as dificuldades. Não conversamos, mas nos encontramos quando vamos à caixa dos correios.
A perseverança está em sabermos que não devemos ficar conversando, mesmo com todos os trezentos em casa, algo que às vezes parece opressivo.
Todos têm vontade de sair, mas até aqueles que têm animais de estimação saem em horários alternativos.
Experimentamos a humildade, porque o ambiente exige a humildade e deseja a vida e a saúde.
Deus ensina todo o dia.
Obrigado PIB!
É importante assinalar que, se todos os vizinhos se servirem das entregas domiciliares, haverá fila de espera, e é melhor cozinhar e garantir aquela comida caseira de tempero próprio. Observo que algumas modernidades facilitam esse lidar com as panelas e, o sabor fica bem parecido quando se coloca a cebola desidratada e o alho de pacote para temperar os alimentos. Aprendi a me organizar na cozinha e manter a alimentação adequada ao colesterol bom.
Se, por um lado, ninguém tem onde ir porque não tem como e onde, pois boa parte dos estabelecimentos está fechado e o tempo de deslocamento virou tempo de leitura.
A internet é deixada para uns poucos momentos, pois está sendo bastante utilizada, e às vezes fica lenta. Aprendo a me adaptar a internet lenta.
Espiritualmente, aprendo a aprimorar a humildade, a paciência e a perseverança.
Destas três habilidades espirituais, uma chama a atenção, e é justamente a cozinha e as idas ao supermercado, que exigem uma lista objetiva, onde procura-se uma marca conhecida de um produto sem sequer tocar nas marcas não utilizadas antes da pandemia, porque nem a leitura dos rótulos é aconselhada nesse período. Levar o álcool gel na bolsa, embora o supermercado disponibilize, porque depois do troco vem o álcool gel.
A autodisciplina é exercitada diariamente, e isso cansa. No entanto, os procedimentos são seguidos pela vizinhança e não se coloca o nariz para fora de casa sem que esteja mascarado.
Aprendo que as dificuldades devem estar acompanhadas pela fé em Deus, mas muitas vezes eu sinto que não sei contar sobre a palavra divina conforme outras pessoas o fazem e com maestria.
Quanto à solidão, é nenhuma. Estamos num aglomerado civilizado nos seus quadrados e a convivência distante está funcionando bem, pois todos estão em casa, e temos que compreender a todos mutuamente. Aliás, diga-se que em tempo normais não tem tanta gente ao lado quanto agora, mas as crianças estão quietas, e isso é estranho.
Boa ideia me surge agora, que os netos liguem para os avós, pois as mães chegam sem as crianças, por aconselhamento médico, mas o ambiente fica muito sério sem elas. Acho que é hora delas contarem histórias para os avós, invertendo a ideia de que os avós devem contar história aos netos, pu pelo menos digam alô.
Pode parecer incrível, mas aprendo com os demais moradores, as maneiras que cada um tem de enfrentar as dificuldades. Não conversamos, mas nos encontramos quando vamos à caixa dos correios.
A perseverança está em sabermos que não devemos ficar conversando, mesmo com todos os trezentos em casa, algo que às vezes parece opressivo.
Todos têm vontade de sair, mas até aqueles que têm animais de estimação saem em horários alternativos.
Experimentamos a humildade, porque o ambiente exige a humildade e deseja a vida e a saúde.
Deus ensina todo o dia.
Obrigado PIB!
Nenhum comentário:
Postar um comentário