Porta-Velas
Eu vejo o dia verificar a noite,
E a noite se gabar de ser açoite,
Soberba que despreza as estrelas,
Quando até mesmo o sol gosta de vê-las.
Apostam-se feridas de meia-noite,
Enquanto o sol se estende a essa entrenoite
Oculto em nuvens densas, ainda delas.
As plêiades anti-estéticas das velas
Ressurgem lamparinas da verdade,
Chuviscos de luz sobre a realidade,
E mostram-se frequentes e em louvor
Ao sóbrio enaltecer, e em variedade,
Em telas perceptíveis de humildade,
Que almejam cintilar, sendo de amor.
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