Desagradável Tema / Crônica do Cotidiano
Em Curitiba faz frio, mas ao sol é bom de caminhar.
O frio convida ao café, mas, hoje, quis um salgado para acompanhar o café, conheço o lugar de bons salgados, café e gente disposta a conversar.
A moça que atendia o balcão da confeitaria que fica de frente para a rua, com o apoio das colegas atendentes, foi recolhida para a cozinha para fazer outros serviços no lugar.
Os fregueses olhavam para a moça esperando saber o que havia acontecido a ela.
A moça estava abraçada pela colega que a defendeu.
Parei o café e fiquei atenta. Se houvesse algo de errado na rua, eu precisava saber tanto quanto os outros frequentadores do local.
Segundo a colega que presenciou o fato, um homem foi ao balcão e perguntou se ela tiraria a manta dela por cinquenta reais. Parece que ele insistiu e a colega a abraçou para entrarem. Um jovem ficou no lugar delas.
A gerente disse em voz alta:
_Fujam mesmo!
Houve um silêncio terrível lá dentro.
Quando saí, pediram para que eu me cuidasse.
Noutra esquina, esperando o semáforo para os pedestres, uma garota pediu ao pai que comprasse um Ipad.
O pai disse a ela que não compraria nenhum computador de mão para ela. Disse que compraria um computador de mesa onde ele e a família pudessem navegar juntos na internet.
Eu sei que tem gente que me lê entre conhecidos e conhecidos da família e agradeço a todos.
Eu tenho responsabilidade pelo o que escrevo e, por mais que sugiram, há temas sobre os quais eu não escrevo porque realmente não sei.
Por exemplo: eu não sei sobre os outros blogs e nem os seus autores.
Nesse caso, está implícito que o público que lê o meu blog, suspeita que seja um brasileiro conhecido quem escreve para um determinado blog de humor em língua estrangeira. Eu não sei, não faço afirmações sem conhecimento.
Eu penso que quem acha que é um brasileiro conhecido que escreve para o tal blog, deve escrever para o tal blog e conferir a identificação do blogueiro.
Não adianta fugir do tema: Eu não sei se ele é mau?!
Mas eu sei que todos nós devemos nos cuidar, com propostas estranhas como essa que a moça recebeu enquanto vendia salgados.
Eu sei, igualmente, que precisamos viver dentro da nossa civilidade habitual e que o medo é bom enquanto não prejudica ninguém, faz parte da nossa própria preservação.
Estou com vocês nessa descoberta sobre quem é o dono do tal blog que apavora a galera. De repente, pode até mesmo ser de outro lugar.
De acordo, fugirei tanto quanto vocês. Vocês me convenceram.
Aos leitores informo que o clima na minha cidade varia muito, eis o motivo da crônica.
2 comentários:
Puxa, que coisa isso com essa moça. Coitada. Mas acontece cada uma!
Estamos de um jeito que onde quer que circulemos, temos que estar atentos! Vamos nessa e nos cuidemos! bjs,chica
Frio pra valer na meteorologia e tempo quente quanto à nossa preservação, hein?! Estarei idem alerta!
Abraços.
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