Duas Mãos
O prazer da minha rua
Não tem dia, mas tem a lua,
A inspirar sapateados.
Tem navio e tem a chuva,
Ao calor de quem a sua,
Coroada de bailados.
Sopra o vento como luva,
Refrescante coadjuva
De um sabiá nos seus trinados.
Desse tempo, parreira e uva,
Ao sol brilha o que se adua,
Transformando céus avoados.
Enternece onde circula,
A calçada, passo e grua,
Encantada, de dois lados.
Um comentário:
Reviver... Refazer caminhos solidários na dança da vida!
Abraço.
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