Foco
Como exigir o que não posso,
Se com o sal eu nada adoço,
O que é um maltrato à sensação
Quando todo o sabor é vão,
Mesmo se for feito o tremoço
Na louça, salmoura do insosso
Sem vontade e satisfação,
Pois não passa de proibição.
E um desperdício de alvoroço
Seria fazer do que não posso
Uma tola desatenção
Ao que pede a realização.
Um comentário:
Oi, Yayá!
"Foco"
Mais uma linda poesia! Parabéns!
Abraços! Tenha uma semana feliz!
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