Aquela estrela cadente,
Quando caiu deixou contente
Uma criança que sorria
Sem saber porquê pedia
Algo muito diferente:
A esperança a quem não sente,
Porque a sorte lhe sorria,
Porque a vida era um bom dia
Estrela Cadente
Que se dava alegremente,
Desse jeito, simplesmente.
Mas imaginar podia
Que essa luz a alcançaria
No lugar dessa nascente
Onde a luz se fez dormente,
Mesmo que fosse tardia
Para dizer que corria
Naquele céu incandescente.
Numa noite transparente,
E ela se fez de luz guia
Ao futuro que surgia
Sem que fosse condizente,
Trouxe a infância de presente
Sem perceber que chovia,
E o que diria a cotovia
A esse ser todo coerente,
Que a luz se faz num pingente
E que se torna alegria
No lugar onde se via.
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