Caneta
à Linha
Um
poema sem caderno,
É
fiado e não convém;
A
lembrar do que é externo,
Não
passa de vintém.
O
pensamento é eterno
E,
d’alma vem o amém;
Ao
espírito, o que é terno,
Lá
está o apito do trem.
A
vida está ao caderno,
Caneta
à linha também,
Aflora
ao que é fraterno
À
cor do que contém.
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