Poema Humanitário
Bolinhas de gude
Pra não gaguejar
Quando a água é amiúde;
Chove sem parar.
Rio muro de açude,
Que parece mar
De casa em desnude;
Rio Grande a chorar.
Realidade rude
De um sul a inundar;
Que haja quem ajude
Esse lamentar.
Um comentário:
Realidades dos nossos dias que também nos fazem sofrer.
Um rio que cresce e transborda das suas margens.
Pessoas empurradas pelas bombas e cegas de viver
Vão caminhando nas águas da paz e de melhores miragens
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