Por Que Será? Crônica do Cotidiano
Uma tarefa leva à outra e assim por diante. Eis que fui ao centro da cidade.
Fazia algum tempo que não passava no centro da cidade com vagar, olhando as lojas e as vitrines. Estava eu cumprindo as tarefas quando uma turista perguntou:
_Por favor, a senhora sabe onde fica a Rua XV de Novembro? Não sou daqui e estou meio perdida.
A pergunta foi feita à meia quadra da rua XV de Novembro.
Respondi que a rua XV de Novembro era dobrando a esquina.
O meu caminho passava pela rua XV de Novembro e eu aproveitei para tomar um café, comer um biscoito e olhar a rua como turista.
Olhando vitrines vi uma blusa básica e barata e com aquele jeito de quentinha.
As lojas da rua, são básicas e ideais para turistas, gostei mesmo.
Entrei na loja e perguntei sobre as cores disponíveis naquele modelo de preço, inferior a trinta reais.
Escolhi e estava me dirigindo ao caixa, quando o dono da loja, estressado e simples, reclamou:
_O que está acontecendo com as mulheres? Eu investi um bom capital em meias e nenhuma delas compra!
Eu me fiz de turista e me dirigi à moça do caixa.
O dono da loja continuou o discurso:
_Vocês sabem o que acontecerá na próxima semana? Eu mudarei a vitrine. Colocarei na vitrine artigos masculinos e todas as meias de boa qualidade que eu comprei para eles.
Eu queria a blusa e nada mais. Continuei com pose de turista.
Paguei a blusa básica no caixa da loja, com a moça atendente rindo até não mais poder. Porque estava em frente ao chefe que estava no balcão.
Agradeci o atendimento à vendedora e à moça do caixa.
A moça do caixa disse para que eu voltasse à loja outro dia. Na loja existem muitas blusas básicas e baratas de boa qualidade.
Eu disse que voltaria.
Voltarei. Para me divertir com algum produto que custe menos que trinta reais.
Um comentário:
De atendimento ao cliente esse "chefe" não entende nada!
Abraço.
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