Desencontros
Desencontro é doce de milho verde
Com pelotas de fubá mal mexido
Feito às pressas, onde o açúcar se perde,
Em querer adoçar; doce perdido.
São culturas tergiversas, vê e crede,
Que não sabem nada desse cozido,
Mas insistem nessa caipira verve
E não entendem desse curau fervido.
Eu não sei e não me arrisco a te dizer,
Milho verde peneirado é a quem saiba,
Cozinheira preparada a cozer.
Compro feito no pote. Que a mim caiba
Não saber, não ensinar-te esse fazer;
Desencontro é ponto que não se ensaia.
Um comentário:
Uma ciência... a "arte de conviver e a gastronômica"... correlatas, por excelência!
Abraço.
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