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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

domingo, 1 de março de 2015

De Fácil Entendimento / Reflexão

De Fácil Entendimento / Reflexão

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Os pastores pregam o temor a Deus e os padres dizem que Deus castiga quem age mal.

Com tanto sofrimento na terra, alguém busca um Deus que existe para castigar? O sofrimento deste mundo pode ser visível como àquele que passa fome, mas também pode ser invisível como é o caso do rapaz que acompanhou a namorada que dizia estar gravemente doente e, ao final de nove meses, ela deu à luz ao filho dele (não me pediram discrição quanto a essa história).

A pregação de temor é de fácil entendimento aos simples: “Não faça mal para ninguém”.

Esse temor a Deus não é ameaçador, ele é a previsão de que o mal que se faz termina mal para quem o faz, provando que Deus é amor e dirige esse amor a todos.

O conceito de temor, em muitos casos, é conduzido como superstição e amuleto porque existem pessoas que gostam de superstições e amuletos. Nem por estarem sujeitas a tais condições estariam afastadas de Dele, o Todo Poderoso.

O temor é menos eficiente que o amor. Restritivo e impositivo conduz ao bem por outro caminho, o caminho do medo daquilo que a prática do mal pode causar.

O amor exige outra condição que é a de ter boa vontade para com todos, não se esquecendo, porém, do afastamento de tudo o que é mal.

Esse afastamento do mal, aquele mal claro e óbvio que todos conhecem e está presente nos dez mandamentos, é obrigatório a quem quer amar.

Enquanto que fazer o bem por temor implica em não querer amar, o amor implica em não precisar do medo, porque é bom de origem.

Existe uma teoria de que existem pessoas que sofrem menos que as outras. Não conhecemos, porém, o sofrimento invisível, aquele que não é palpável, tais como a fome e a doença. Nenhum de nós pode afirmar que o outro não sofre apenas pelo aspecto exterior da sua condição de existência.

Com toda a certeza, porém, podemos afirmar que o amor te livra de muitos males, sejam visíveis ou invisíveis.

Outra história, também sem pedido de discrição, conta da história de um atraso, também contada sem pedido de discrição. Por causa de uma discussão familiar, o homem se atrasou para o trabalho. Ouviram-se sirenes e as ignoraram, pois o homem não sairia para trabalhar antes que a família estivesse em paz e harmonizada. A situação foi harmonizada e o homem saiu para o trabalho depois que as sirenes tinham parado de soar. Quando saiu de casa constatou que na rua onde morava havia mortos e feridos, numa perseguição policial os bandidos perderam o controle do veículo em que estavam, bateram, atiraram contra os policiais e no revide, a polícia matou os assaltantes. No final do dia, ao voltar para casa, o homem agradeceu pela discussão familiar e a família agradeceu a Deus por estarem todos vivos. Entenda-se discussão familiar por diálogos fortes, nunca violência doméstica. Ajustes familiares entre aqueles que se amam são necessários, com respeito e à vontade.

São duas maneiras de bem conviver com Deus: o temor e o amor. As duas maneiras de se ver as coisas do espírito produzem o bem.

O temor evita que se faça o mal.

O amor promove o bem e evita algum sofrimento.

A opção é de cada um.

Um comentário:

Célia disse...

O diálogo onde impera respeito, amor e harmonia só pode se chegar a um bom termo. A "mão divina" direciona quando temos bons propósitos. Excelente reflexão, em momento em que vemos tantas banalidades mundiais!
Abraço.