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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Quando a Cobrança Vem de Dentro de Casa: Por Que Você Não Escreve Poemas?

Quando a Cobrança Vem de Dentro de Casa: Por Que Você Não Escreve Poemas?
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A poesia nasceu da simpatia profunda que sinto pelos poetas, admiráveis Vinícius de Moraes, Ferreira Gullar, Arnaldo Antunes e não pararia de escrever por algumas folhas para citá-los com todo o carinho que me merecem e pela boa companhia que me fazem.
Parece até mesmo feitiço, mas eu não acredito neles. Por alguns instantes fiquei a admirar a chicória, a qual não lembrava o gosto e algumas pessoas que estavam ao meu lado disseram que era ligeiramente amarga feita em salada ou cozida em refogado excelente para acompanhar o prato do dia fosse ele qual fosse.
Foi nesse instante que a inspiração foi embora e, ainda, não voltou. Não existe poema, por simples e sem graça que seja, ou sofisticado e elaborado, e tenho poemas de ambas a qualidades e a capacidade de amar mais alguns poemas meus do que outros feitos por mim.
Os poemas da Cecília Meireles, ou da Isabel Furini aqui de Curitiba, quanta leveza de alma traz nas suas formas. Mulheres poetisas, maravilhosas mulheres.
Também não foi a religiosidade porque os Salmos são belíssimos e o superlativo aqui usado se justifica em cada linha, cada verso.
Mas, e os poemas que fazia, onde estão? Guardados com carinho, na espera da inspiração.
E a inspiração, volta quando? A inspiração é senhora dos tempos, das letras, das formas, dos afetos e também, da vaidade de poetizar. Porque ela escolheu a chicória para ir embora, eu não sei.
Talvez tenha se ido para deixar o seu sabor característico na alma. Busca os campos com a verdura, a linha do horizonte em terras agricultáveis, sonhe poemas que não sejam os meus, que pertençam a outro poeta qualquer.
A liberdade da inspiração é plena, ninguém a domina ou a domestica; então deixei que ela se fosse de mim para quando voltar estar refeita, satisfeita, pronta para ser poesia.
Agora a resposta está escrita não aos da minha casa somente, mas aos meus amigos e amigas com os quais compartilho os meus escritos.

5 comentários:

Anônimo disse...

Olá obrigada pelo carinho,volte sempre beijos.

Isabel Furini disse...

Belas reflexões, Yayá. E obrigada pelo comentário. Continue escrevendo e poetizando o mundo. Abraços.

aluap disse...

Você faz tão bem este trabalho que espero que inspiração não lhe falte para poder divulgar a arte de escrever, seja em forma de conto, crónica ou poesia.

Um abraço e feliz Domingo.

Célia disse...

Yayá... quando leio o que você escreve, sinto poesia e alma jorrando nas frases que se transformam em versos... Aos desavisados, você quando redige, põe poesia em tudo. A poesia da vida é a mais autêntica que existe.
Bj. Célia.

Marisete Zanon disse...

Tudo bem Yayá? Já passei muito, muito tempo sem escrever e no meu caso preciso estar apaixonada, por qualquer coisa. A paixão é o combustível que alimenta a inspiração. A paixão por qualquer coisa que nos inspire. Bem, este é o meu caso. O importante é que escreves estas adoráveis crônicas e elas são todas feitas com uma dose de poesia...
Beijos