Pernilongos na Janela
Zunindo nos meus ouvidos,
Tocando acordes em sonho,
Madrugam estes mosquitos
Tilintando ao meu abandono.
Desfaço-me dos mosquitos
Nas cabras-cegas que jogo,
E acordo com os sonidos
Do inseto de som medonho.
Da dengue não são os aflitos,
Surgiram do léu; eu suponho.
Picando, deixam ardidos;
Coceiras em vão e sem dono.
Se os reles fossem cupidos,
Com asas e flecha em punho,
Dos sonos viriam suspiros;
O cão com seu gosto, o do osso.
9 comentários:
ADOREI PRECISO DE UM CANHÃO DESSES PRA MATAR MEIA DUZIA AQUI EM CASA.BEIJOSS
Um encanto seus versos com rimas.
A noite é longa
Zunidos de pernilongos
Não deixam dormir
Um feliz final de semana
bjs
Como dizia minha vó:
Pernilongo não é trem de Deus!
Bjs.
Versejar mesmo a matar!
oi. estive aqui dando uma olhada e leitura também. Legal. Apareça por la. Abraços.
Que raiva, viu! Como me enfureço com os "pernilongos"... sou muiiito alérgica... então, já viu né? Abraço da Célia.
Aqui onde moro tem tanto que eles podem nos carregar, coloquei telinha em tudo, mas mesmo assim sempre passa algum adorei os versos...rsrs, quem dorme com zumbido desses no ouvido afff...
Boa noite, Yayá. Já estava com saudades! Espero que tenha entrado 2012 na paz e saúde.
Pernilongos chatos demais, e esse canhão foi o máximo, sem contar com a sua inspiração.
Um beijo na alma, e fique na paz!(sem pernilongos)!
mosquito pega, no ouvido, pa mim, pois não sou mordida por eles (sangue azul??, haaaa)
não há, ou pouco existe como esse ensurdecedor e incómodo zunzar de mosquito quando quero adormecer...
e, vendo bem, a vida tem tanto mosquito impertunando a gente...né?!
abraço, minha linda
analuz
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