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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Devir

Devir


Um pensamento leve
É o agasalho da neve
Que ainda está por surgir
Porque tange o devir,

E a ele nada se deve,
A não ser que se enleve
Do mais puro admitir
Que há de ser sem pedir,

Porque nada há que o eleve,
Pois que é brisa que vele
O tempo ainda a dormir
Nesse tempo de ir e vir.


3 comentários:

A Casa Madeira disse...

Ainda bem que vivemos em um tempo de ir e vir.
Como dizem os filósofos nada é permanente.
Muito bela a sua poesia.
Tenhas uma boa continuação de semana.
Eu já tenho post novo lá na casa.
PAZ E BEM.
janicce.

Élys disse...

Verdade, este seu poema.
UM abraço,
Élys.

Célia disse...

Há sempre grande mistério no Devir...
Abraço.