Devir
Um pensamento leve
É o agasalho da neve
Que ainda está por surgir
Porque tange o devir,
E a ele nada se deve,
A não ser que se enleve
Do mais puro admitir
Que há de ser sem pedir,
Porque nada há que o eleve,
Pois que é brisa que vele
O tempo ainda a dormir
Nesse tempo de ir e vir.
3 comentários:
Ainda bem que vivemos em um tempo de ir e vir.
Como dizem os filósofos nada é permanente.
Muito bela a sua poesia.
Tenhas uma boa continuação de semana.
Eu já tenho post novo lá na casa.
PAZ E BEM.
janicce.
Verdade, este seu poema.
UM abraço,
Élys.
Há sempre grande mistério no Devir...
Abraço.
Postar um comentário