Boas Histórias
Pensei que o bom humor tivesse ido embora da cidade, e até tenho boas histórias de outros lugares, que ajudavam e, quem sabe ajudem ainda a manter o bom humor.
Dessas histórias de fora, essa é para hoje.
Estávamos num ônibus de viagem quando entrou o policial da rodoviária pequena, que contava com quarenta metros quadrados de área para todos os compradores, passageiros e, as filas de embarque eram separadas pela paciente funcionária.
Ouvíamos a conversa com a passageira do último banco:
_A senhora tem bilhete?
Ela disse que sim e mostrou o bilhete.
_O seu amigo tem bilhete?
Ela disse que não.
_Alguém pode viajar sem bilhete de ônibus pela nossa Companhia?
Ela disse que não e que compraria o bilhete para o amigo.
_Não se apresse. A senhora viajaria pelada?
Ela disse que não.
_Ninguém pode viajar pelado e o seu amigo está nu em pelo.
Ela disse que sairia do ônibus.
_Com o seu amigo.
Ela disse que sim e ele disse que os acompanharia até a descida do ônibus.
Todos nós, passageiros do bancos intermediários nos sentimos constrangidos ao perceber que a moça iria sair acompanhada de alguém nu e passaria pelo corredor do ônibus.
Saíram ela e o cachorro da raça "pastor alemão" (era cachorro grande e de raça, mas é melhor dizer uma raça de cachorro que não tenha no edifício onde moro para evitar mal-entendidos) do ônibus. O cachorro parava de quando em quando para olhar os passageiro.
O policial foi simpático e dizia ao cachorro:
_O senhor está em trajes proibidos dentro do ônibus. Saia bem comportado que eu não conto pra ninguém.
Não é que o cachorro baixou a cabeça e criou uma simpatia coletiva dentro do ônibus.
_Ahhhhhhhhhhhhh...
Essas histórias precisam fazer parte do nosso cotidiano porque as boas histórias de uma nação não podem ser diexadas de lado.
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