Projeções
Há
tinta para novos textos e poemas,
Paciência
para colorir meus problemas;
Desejo
cada louça na prateleira
Disposta
em modo certo de arrumadeira
À
casa viva, a música em seus teoremas,
Não canta (é falso o soletrar sem fonemas);
Um
chilro leve na janela e à floreira
Animam
a alma, num Jobim à prazenteira.
Ao
tempo solto de Ziraldo, um cinema,
Menino
doido, meninice em clareira,
Infância
terna de esperança certeira.
Um
sonho, que é pra se escrever, sapopema,
Que
passa o dia a inventar de novo o seu tema,
Da flor miúda em céu de flor laranjeira.
Um comentário:
Encantos que tecem nossas memórias!
Abraço.
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