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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Educação / Reflexão

Educação / Reflexão

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Pegaram-me de surpresa, mas tivemos ótimos motivos para pensar sobre o assunto.

Vamos às provocações, pois em educação, as provocações fazem parte da discussão para o melhor encaminhamento do ensino.

· O termo: há que se imporem limites, por exemplo, foi o começo da conversa. Quem impõe limites é a autoridade. Aos pais cabe ensinar o que é certo e errado e porque é bom fazer isso ou aquilo, porque as crianças precisam saber também do que é bom e do que é mau para elas. Os conceitos de certo e errado, em princípio, vêm de casa. Ao professor (a), cabe manter a sala em bom funcionamento e produtividade de ensino. As estruturas familiares diferem de aluno para aluno e, enquanto, alguns alunos têm pai, mãe, avós e avôs, outras possuem a estrutura parcial e, outras, ainda, nenhuma estrutura familiar. O professor (a) não suprirá as dificuldades familiares dos alunos e, cabe a ele (a) impor limites e disciplina.

· Sobre a flexibilização familiar. Não cabe ao professor (a) discutir a formação familiar recebida pelo aluno (a) a menos que essa formação interfira no aprendizado escolar. Famílias são estruturas complexas e não é motivo de discussão escolar. Esse é o limite que a família impõe à escola. Nenhuma professora aceita que a escola do filho interfira na educação que ela transmite em casa em circunstâncias de aproveitamento estudantil dentro do aceitável. Ou seja, se os pais educam e os avós deseducam, o problema é da família enquanto estrutura inicial de desenvolvimento da criança. A escola que interfere na vida estudantil em consequência de simpatia ou antipatia por algum membro da família da criança age equivocadamente, embora seja fato de difícil comprovação, conforme os professores (as) regulamentares especificam.

· Os deveres dos pais com a escola: cabe ao pai, mãe ou responsável, cuidar que o aluno apresente as lições pedidas pelos professores, justificando-se tanto quanto a criança pela não realização das tarefas escolares. A escola pode, a seu critério, pedir um trabalho compensatório de uma ausência de apresentação de trabalho escolar por motivo de ausência derivada de lazer, desde que previamente, ou seja, antes da ausência programada por motivo de lazer seja feito um acordo entre pais e professores. Aos professores (as) cabe tratar com isenção de ânimo as ausências por motivos de doença, cuidando, porém das tarefas compensatórias que mantém o aluno atualizado sobre as realizações dentro da sala de aula.

· Sobre os professores (as): deve-se proibir aos professores (as), qualquer responsabilidade sobre os alunos fora do horário regular da escola, não cabe ao professor (a) cuidar da criança. Essa regra, que parece austera, é um benefício para os professores, que muitas vezes sofrem pressões diversas para fazerem favores aos pais e mães dos alunos (as). É permitido, no entanto, que o professor (a) ministre aulas de recuperação aos alunos, de maneira particular e devidamente paga como função extraclasse com a devida comunicação do fato à diretoria da escola.

Criança é um ser em formação. É tarefa de mestre lidar com alunos (as), pais e mães e regulamentação da escola, todo o cuidado para que esse ser humano em formação possa receber uma boa formação é pouco e tarefa de toda a sociedade na qual o aluno (a) está envolvido, mas com regras definidas.

Assim sendo, os limites de algazarra diferem dentro de casa e na escola. Não se exime dos pais e mães a tarefa de explicar as necessidades dessa e daquela atitude. Aos pais e mães cabe ter a paciência de dizer por que é bom escovar os dentes todos os dias e comer verdura no almoço e, liberar a sobremesa conforme o costume particular respectivo á cada família. Aos professores cabe ensinar a biologia das cáries e que as verduras fazem fotossíntese.

Provocar, nós provocamos. A discussão é interminável e voltei para casa feliz com o tema.

Um comentário:

Sor.Cecilia Codina Masachs disse...

Hola Yayá, un tema muy interesante.La familia es la responsable de la educación de los niños y la escuela de la formación de las distintas materias, pero ambos deberían andar parejos para no confundir al niño, que es un molde para moldear según lo que hagamos con él.
Te deseo unas Felices Fiestas Navideñas.
Un gran abrazo
Sor. Cecilia