Aviso / Reflexão
Pedi para avisar a conhecida dos horários de culto e me coloquei à disposição dela para o que puder responder.
A responsabilidade de certas respostas é imensa, mas a conhecida pediu para que falasse de Deus.
Quem sou eu para falar de Deus com você? Respondi antes de contar sobre algumas explicações a respeito das orientações e estudos que fiz.
Em primeiro lugar disse a ela que sei que ela é boa pessoa, boa mãe, boa profissional, mas não sei o que Deus falaria ao seu íntimo, é uma conversa muito particular a que Deus tem com cada um de nós.
Depois disse que nenhum pastor salva ninguém, quem salva é o Senhor.
Disse a ela para frequentar as igrejas que desejar até que ela sinta através do Divino Espírito Santo o caminho que a ela foi reservado pelo Altíssimo.
Escolher onde praticar a fé é maravilhoso, mas é um caminho sem volta. Por isso não damos prazos para que as pessoas frequentem aonde vamos.
Engana-se quem pensa que eu mudei de repente e por um motivo triste. Foram dezessete anos de idas e vindas a igrejas de diversas denominações. Ela quase me obrigou a fazer as contas que se iniciaram em julho de 1.996.
Não temos o dízimo obrigatório, mas as ofertas são bem vindas.
A conhecida alegou que eu não tinha mudado nada.
Como ela se engana com as aparências! Eu tinha mudado há alguns anos sem frequentar onde frequento hoje.
Precisaria eu dessa confirmação? Essa confirmação trouxe um bem estar muito grande. Como em todo lugar, a diferença entre ser visitante e ser parte é imensa.
A conhecida, confusa, questionou-me dizendo que, se eu mudei, como é que eu vou ao cinema, à praia, vou tomar café por aí.
Posso ir a todos os lugares que ia antigamente, mas vou diferente. Os pensamentos são outros, a maneira de me relacionar é outra e não tenho como explicar, porque essa é uma conversa entre Deus e eu.
A conhecida me perguntou se eu considerava as pessoas que frequentam a igreja aonde vou melhores, ou, mais santas, que as demais.
Respondi que considero as pessoas que lá vão como pessoas normais, como as pessoas, que, por exemplo, frequentam a reunião do condomínio e a aula de ginástica.
A conhecida perguntou qual era o benefício de se ir a uma igreja quando o pastor não salva e as pessoas que lá vão são semelhantes as que frequentam uma reunião de condomínio.
Respondi que a diferença é que nós buscamos o Altíssimo e queremos essa conversa espiritual com Ele.
No momento em que disse a palavra espiritual, ela perguntou sobre Allan Kardec.
Ela se admirou com a resposta: Allan Kardec é lido pela maioria dos mestres e tido como um decodificador da vida espiritual, mas obviamente sem que se acredite em mediunidades e reencarnações, sendo que se houver por parte de algum membro da igreja o dom de falar em línguas (uma espécie de mediunidade), ele será respeitado.
Não satisfeita com as respostas, ela perguntou o nome dos professores.
Eu disse.
Para quem olha de fora, é complicado entender uma igreja evangélica sem dízimo obrigatório, sem obrigatoriedade de prestar culto e com estudos sobre Bíblia e conversas sobre dogmas espirituais.
Pretendo com esse texto evangelizar algum leitor? Não.
A conversa de cada um com Deus é única, eu apenas compartilho.
Obs.Jesus Cristo salva!
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