Bom Argumento
As leituras se sucedem tanto que, de vez em quando, uma frase, ou, um pensamento que esteja ali, naquele livro, faz com a abstração seja prática.
Desta vez, o pensamento trouxe alguma atividade, porque ali estava escrito que o ser humano não foi criado para viver em pensamentos e abstrações, mas da prática cotidiana do bem.
A prática cotidiana do bem, parte do princípio de se buscar as coisas amáveis.
Numa ilação paradoxal, toda a vontade em que o amor esteja presente e que não prejudique ninguém, é válida.
O amor é a condução do caminho bom para o próprio condutor.
Provavelmente nenhum arrependimento virá de se tomar a atitude melhor, sendo essa atitude considerada melhor pela íntima individualidade de cada pessoa.
Engana-se quem pensa que a bondade do amor é para aqueles indivíduos considerados tolos.
O bem traz consequências reais para aqueles que o praticam e a vontade é livre para praticá-lo.
Lembrei-me de um pensamento, provavelmente cristão, mas se estiver equivocada, me corrijam:
“Ninguém faz o bem ao próximo, que não seja para si mesmo”.
Ao citar essa frase, penso em quem é o próximo. O próximo não é necessariamente o desvalido, o próximo pode simplesmente ser o seu filho, a sua filha, o seu pai e a sua mãe.
A generosidade deve estar presente dentro de casa, principalmente dentro de casa. É a generosidade de uns para com os outros dentro de casa que permite que haja discussão sem ofensa, as queixas de algum tempo amargo, as reclamações das manias do outro, os elogios pelos méritos do outro, o reconhecimento pelo esforço do outro, enfim, a liberdade de expressão repleta de sentimentos bons.
O silêncio não significa a paz em lugar nenhum do mundo. A paz é representada por uma pomba branca com um ramo no bico, sempre levando boas notícias.
Porque ao amor não se proíbe coisa alguma, nem mesmo a sua vontade de ser bom. Comparando o amor e o estudo, digo que a antiga Cartilha Suave ainda é um bom caminho para se começar a alfabetização porque incentiva a ir adiante, a não desistir, a continuar até que o livro termine e o amor é um incentivo na vida de todos e o bem e a bondade, a sua realização de fato.
O amor não vive de teoria e ninguém à filosofia o deve confiar se não for praticado, ele se transforma em desamor, ou seja, aquilo que se deixou de fazer e, que, consequentemente, não terá retorno.
O bem e o amor não praticados não trazem benefícios a quem o deixou de fazer. Aqui não se fala de punição, não se é punido por preferir o chat (o) do computador ao invés de conversar com um amigo real, humano, com qualidades e defeitos, igual a todos os outros seres humanos.
O amor não se impõe, visto que é uma necessidade da condição humana como alimento prático da vida.
Não se pode esquecer a condição humana quando se fala em amor. Não se trata de nenhuma hipocrisia de uma doação filantrópica, é condição para a vida.
A vontade também é livre e, tão protegida, que até mesmo a legislação se ocupa dela:
“Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” Artigo 5º, inciso II da Constituição Brasileira.
Ou seja, o amor é permitido por lei.
Por hoje, falei e disse.
3 comentários:
El Amor nunca puede imponerse. Es algo que surge en nuestro interior y es incontrolable y totalmente imprevisible...Después es cuestión de cuidarlo y de mimarlo sin establecer medidas ni tiempos.
Preciosa Entrada.
¡¡¡Obrigado por tu Comentario en el blog de nuestro Amigo en común J.R. Viviani.
Me ha encantado tu blog y ya soy seguidor de tu Fascinante y Mágico Espacio.
Abraços.
Yayámiga
Por estas bandas de cá houve juízes que consideraram que fazer amor depois dos 55 anos não tem grande importância. Se fosse aos 13 ou 14, isso, tinha...
Malfadado país onde a justiça anda elos rios da amargura!...
Qjs
Seus coerentes argumentos, Yayá nos deixa "amorosamente" pensativos. Nossos atos quando baseados na essência do amor, sem cobrança, nem chantagens, evidenciam a pura energia do amor.
Abraço.
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