Poema Sutil
O momento é que pede passagem
E madura o seu fruto que espera,
Acolhido em verde folhagem
Que o protege de tola quimera.
O desígnio é o que altera a paisagem,
E através dos sentidos libera
O perfume de vida na aragem,
Através do espírito que pondera.
Do arredio dia se fez a paragem,
Ao sabor da maçã que supera
Esse ardil calafrio com coragem,
Sabedora ao sutil que se esmera.
Um comentário:
Assim somos nós - protegidos, pela folhagem, das agruras da vida.
Mas o tempo não pára...e a realidade surge quando menos esperamos.
Gostei!
Obrigada pela presença na minha «CASA».
Uma semana feliz.
Beijinhos
Mariazita
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