À Insanidade
O louco diz o que vem à telha,
Mas pensa e sério na sua cura.
Saber-se febre nessa incerteza,
Saber-se doente é como uma surra
Ao ouvinte sôfrego de tristeza.
Do louco todos furtam a mesa,
E o afastam muito na amável fuga
Discreta, saibam que ele se queixa;
Do amor sincero e da ciência pura
Espera logo obter a certeza.
O mundo, como um louco despreza,
O ser humano nesta esconjura
Que expia e padece; esquece a centelha,
A luz que o habita; assim sendo expurga
Momentos raros de singeleza.
7 comentários:
Afinal de músico e louco, todos temos um pouco ou não???
Gostei da tua poesia jocosa...
Beijo e uma boa Páscoa.
Graça
E QUEM É QUE NÃO É LOUCO NESTA VIDA QUE NOS OFERECEM?!
Yayá, Querida!
E quem de nós, um dia, não se viu num louco, insano, desvairado!
Beijos!
"Louco é quem me diz e não é feliz...", já dizia Raul.
Um beijo e bom domingo!
Meus parabéns! Gostei muito do seu blog. Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe, abundantemente.
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Aguardo sua confirmação.
Abraços.
Minha querida
Hoje passando para desejar uma Páscoa Feliz e cheia de amor e paz, junto de todos que lhe são queridos.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
A insanidade manifesta é aceitável; difícil é o louco mascarado...
Felizes aleluias para você, Yayá.
Bj. Célia.
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