Dormindo no Ponto
O lojista Fernão conseguiu amealhar com o lucro da sua loja recursos suficientes para pensar em abrir a filial.
Comentava com os conhecidos sobre este seu desejo quando o cidadão se aproximou e ofereceu aos presentes uma loja sua pretendia vender. A construção tinha dez anos e havia sido reformada há poucos dias atrás.
Fernão se interessou e foi ver a loja. Verificou a documentação e os impostos, estava tudo em ordem e ele poderia comprar.
Entusiasmado, contou a todos os amigos, conhecidos e fregueses sobre o investimento. Uma das freguesas da loja atual pede a ele que não faça o negócio, que espere outras propostas e não se precipite.
Fernão ouve os conselhos, mas os ignora e compra a loja. Investe e se prepara para dois anos sem lucro porque tem que fazer o ponto comercial ainda inexistente.
Nos primeiros meses não aparecem fregueses e as roupas ficam no estoque, paradas. Ele observa a loja e conclui que terá que gastar em propaganda para conquistar clientes. Não adiantou. Passaram-se dois anos e a antiga loja começou a sustentar a nova loja e os seus gastos pessoais.
Tudo o que fora planejado dera errado. Vendeu a loja nova ao antigo proprietário por valor inferior ao investido e se livrou do problema.
Voltando a trabalhar na antiga loja voltou a se encontrar com os fregueses. Acabou por atender aquela que pediu para que ele aguardasse outras propostas antes de comprar a filial e disse que ela tinha razão.
Comprou de novo quem vendeu
Pagando um preço de desconto,
Não foi o primeiro que perdeu;
Malandro deixa o povo tonto.
E vende e compra do que é seu
E o engano ilude nesse ponto,
Dinheiro na isca que se roeu
Porque esse vale é sem abono.
12 comentários:
Será que era espertalhão
Ao vender e comprar o que era seu
Poderia ser ou não aldrabão
Talvez com esse negócio enriqueceu!
Deixava o povo tonto
Ao fazer essas negociatas
Compraria com desconto
Ao vender ganhas umas pratas!
Para o negócio tinha arte
Sustentava esperteza
Trabalhando até mais tarde
Tinha mais lucros com certeza!
Desejo para você, uma boa noite
Um abraço
Eduardo.
Muito bacana o texto e poema!
adorei..
beijos...
Todo negócio, tem riscos.
Há que se ter ponderação...
Agindo assim, sem ponderar
Caiu na esparrela,senhor Fernão.
Um beijo,
da Lúcia
Gostei Yayá
Dormiu no ponto ,vendeu o ponto e se deu mal rs
muito bom .
receba um abraço
Na vida tudo tem seu risco,mas quem lida no comércio esse é bem maior.Pena que Fernão exatamente pela pressa no fim das contas se deu mesmo mal.
Abraços,bom fim de semana pra ti!
Malandro é malandro, cai quem quer, rsrs muito bom o texto, eu acabei colocando coisas demais em meu blog, e sem querer dificultei o acesso, mas ja esta resolvido, os quadrinhos acima da postagem era slides, tem que ir mais abaixo para a postagem, beijos!
Yayá Querida!
Comprar! Vender!
Aquirir! Se desfazer!
Que "embrolho"!
Lindo!
Tenha um ótimo fim de semana!
Beijos!
Uma lição a que devemos todos estar atentos!
Há que saber avaliar tudo muito bem na vida...
Beijos,
Bom dia Amiga!
Hoje em especial
Parei um pouquinho
Para trazer o meu carinho.
E apenas lhe dizer muito simplistamente,
Muito Obrigado!
Obrigado por tudo, que Deus esteja sempre com você hoje e sempre e sempre...
Com todo o meu carinho o meu grande Abraço.
Maria Alice
Olá Amiga!
Gostei. É preciso estar bem acordado para não cair numa dessas.
Acabo de responder a meu primeiro meme e dentre os 10 Blogs que indiquei para participar está o seu.
(Sua participação é opcional. Se não desejar responder ao meme não há qualquer problema).
http://www.aponarte.com.br/2012/04/meme-conheca-oa-blogueiroa.html
Um abração e bom final de semana.
Antonio (Apon)
A pressa é inimiga da vitória!
Beijos.
Yayá.
É bem assim mesmo. Quem não tem tino para negócio sempre sai mal.
Bjs
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