Azulejos
São tantos os azulejos
Do Tejo àqueles do Egito,
Histórias de ais e festejos,
Segredos do cais antigo.
São dias de todos os queijos
Na sorte do que é imprevisto;
Não vivem de amor os pejos
Da dor, da morte e do grito.
Porque foram azulejos
Que viram todo o perigo
Dos ventos e tantos despejos
Inúteis de céu e corisco.
Que a chuva e seus relampejos
Não firam o amor e o amigo;
Que traga no peito ensejos;
Não sirva a ninguém de abrigo.
8 comentários:
Yayá, um poema, um ritmo.
Um beijo grande
Na vida sofremos derrotas e nem sempre chegamos ao fim com o sorriso da vitória.
Vamos continuar a lutar pois nada nos acontece por acaso.
Muito belo poema,,,beijos de bom final de semana pra ti amiga.
A arte da azulejaria é lindíssima!
E recorda-nos momentos que já lá vão... e tu dizes tudo isto de uma forma linda!
Beijos,
Yayámiga
Saber ler nos azulejos
muito pouca gente o faz
É como matar desejos:
quem afirma que é capaz?...
Qjs
Já voltei(ámos) de Goa... Infelizmente
Azulejos,"Pedaços" de história soberbamente recordados. neste teu belíssimo poema.
Beijos.
Os azulejos são maravilhosos e são um marco na história de qualquer lugar. Eu gosto muitos dos azulejos azul e branco, acho todos eles muito delicados.
Abr./Paula
Quantas histórias e segredos guardados nos antigos azulejos.
Amei.
Bjs
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