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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Telefonemas para Refletir

Telefonemas para Refletirclip_image002

Recebi um telefonema, talvez o melhor e o mais importante para uma reflexão:

_Sra. Yayá, a senhora fez uma reclamação?

_Sim. Fiz, confirmo.

_A senhora precisa saber que estamos agradecidos. Aqui na diretoria as informações que chegam são as relativas às diretrizes da empresa, somos um gigante da economia. Dificilmente a informação chegaria até nós, se a senhora não tivesse reclamado. As sugestões existem quando o cliente final vê alguma possibilidade de melhoria em nossos serviços. As reclamações, no entanto, dependem da atitude do consumidor. Elas não existem para que discutamos com o cliente, existem para que verifiquemos as falhas do nosso sistema.

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Foram duas reclamações em duas instituições diferentes em cinco dias úteis, vamos à próxima:

_Sra. Yayá, desconsidere a fatura enviada em duas cópias. Está tudo em ordem no nosso controle. O sistema de emissão de boletos falhou. Se, a senhora permitir, nós cancelamos a emissão de boletos para a verificação do nosso sistema que não pode enviar dois boletos de uma mesma fatura. Utilizaremos outra forma de cobrança para verificarmos no sistema como foi gerado o segundo boleto. Somos um gigante da economia, dependemos das reclamações para os controles fora da rotina.

18 comentários:

Anônimo disse...

Yayámiga

Dois exemplos de que (ainda) há gente que sabe lidar com outra gente. Nos casos em apreço, contigo, minha querida.

Disse-te já: há sempre uma esperança - de resto ela é a última coisa a morrer connosco - e, por pior que nos sintamos, a Primavera há-de chegar, mesmo que seja em pleno Outono.

Qjs

CEM PALAVRAS disse...

Yayá,
não entendi se no primeiro caso houve uma solução ou se ficou somente no blá, blá, blá...
beijos

Patricia Galis disse...

Isto é fantástico, rsrs, mas no final é o seguinte se não reclamarmos, nunca teremos direito a nada, penso isso ser um habito do Brasil, porque lá fora depende do caso são processos milionários.

JR disse...

Há pouco tempo, num local por onde passo quase diariamente, comecei a sentir à passagem as pontas de um arbusto a baterem-me no rosto. É normal e natural, os arbustos crescem.
Hesitei entre o entrar nas instalações proprietárias do arbusto ou seguir em frente. Resolvi entrar e pedi para falar com a pessoa encarregada da manutenção do jardim, apenas para alertar para a necessidade de, mais dia, menos dia, ter que proceder ao desbaste daquela ramagem que iria começar a afectar quem seguia no passeio. Em vez de ser direccionado para essa pessoa, fui atendido por um segurança que numa atitude agressiva e insultuosa começa logo por perguntar o que é que eu queria, se era que fossem mandar abaixo a árvore. Além disso eu era o único a queixar-me, portanto o problema (conclui eu) só existiria na minha cabeça sendo óbvio que eu deveria ter algum problema.
Assim sendo, resolvi virar costas e, chegado a casa, enviei um mail para a tal instituição relatando o sucedido. Passada menos de meia hora recebo uma resposta do vice director da Faculdade (proprietária do espaço), lamentado o sucedido com o funcionário e informando que já tomara as devidas providências. O certo é que no dia seguinte os arbustos estavam cortados deixando de incomodar quem passava pelo passeio.
Esta foi apenas mais uma constatação de como se criam problemas onde eles não existem. Lamentavelmente a frequência com que acontecem é demasiada, com tanta gente entretida com os poderes e poderzinhos insignificantes e inúteis.

Desculpe o tamanho do comentário

Um abraço

Célia disse...

Olá, Yayá! Realmente acontecimentos dignos de "post"...O atendimento ao cliente, o retorno ao mesmo, o acompanhamento em uma pós venda,ou transação financeira denota a importância que temos às empresas em geral! Valeu mesmo! Abraço, Célia.

Ingrid disse...

muito bom!..
gostei Yaiá..
beijos..

Artes e escritas disse...

Muito obrigada pelos comentários! No primeiro caso haverá acompanhamento para detectar as falhas no sistema, resposta recebida conforme o esperado. Um abraço imenso a vocês, Yayá.

Luks Vieira disse...

Vai dar tudo certo no final Yayá...
Att.,
Luks

Lia Noronha disse...

Yayá: vc é mesmo privilegiada..é cada vez mais raro um agradecimento...nesse país de ingratidão...principalmente no atendimento ao cliente.
abraços carinhosos querida.

LUCONI MARCIA MARIA disse...

isto só comprova o que penso, se soubermos reclamar, a empresa sendo idônea com certeza seremos atendidos, o problema é encontrarmos empresas como estas onde inclusive os funcionários cumprem o seu papel, infelizmente nem sempre é assim, estas duas empresas estão de parabéns, beijos Luconi

Unknown disse...

Ainda que não resolvam nada é um direito dos utentes reclamarem se alguma coisa não está bem.
Por cá a resposta é difícil e nem sempre tão educada.
Devemos insistir continuando a reclamar até que alguem se sinta incomodado.

Lídia Borges disse...

Dignos de registo, estes telefonemas.


Um beijo

Simone butterfly disse...

Obrigada pelo carinho, que Deus lhe abençõe! beijos carinhosos

Bergilde disse...

Yayá,
Abração!
Mas é um caso real ou idealizado pela autora(você)?Porque infelizmente na prática a gente está mais acostumado mesmo é com o descaso desses serviços sejam públicos ou privados.

OceanoAzul.Sonhos disse...

A boa educação existe e a aceitação da critica construtiva é sempre salutar.

Um abraço
oa.s

Anônimo disse...

Quem não reclama consente! Afinal o SAC existe pra isso, mas na maioria das vezes as pessoas ficam com preguiça de reclamar por isso ou por aquilo.
Bravo Yayá.

ruma disse...

Hello, Artes e escritas.

The graceful sense wraps your artworks.
It's excellent and lovely...

The season of colored leaves, heartwarming atmosphere.

The traditional celebration, kimono infants.

The prayer for all peace.

Greetings.
From Japan, ruma ❀

Artes e escritas disse...

Bergilde, os textos são desabafos e agradecimentos anônimos à instituições. Não as cito porque não é propaganda, e seria uma excelente propaganda do SAC das instituições. Um abraço a todos, Yayá.