Caiu uma pedra sobre o telhado
Nessa noite que se alongou;
Pedra vinda do extenso espaço
Nobre; espaço que se passou.
O homem segue um tanto encantado;
Troca a telha que se quebrou,
Chama o amigo meio desconfiado,
Conta e conta o que o céu causou.
O ouro em pedra a si destinado,
Luz e brilho que se encostou
Nesse medo do improvisado,
Nessa sorte se desgastou.
Vibra a Terra nesse versado
Nessa sorte que se pleiteou,
Gira o tempo nesse riscado
Via do tempo que se findou.
10 comentários:
Lindo poema! Tudo tem seu tempo, que finda.
Legal!
Chovem meteoritos todos os dias... Só alguns caem sobre as telhas... E você captou bem esse momento!
A propósito: se meteorito é o diminutivo de meteoro, qual seria seu aumentativo?
meteorão? meteoraço? meteorarro? meteoríssimo? meteorozão? meteorozarro? meteoroaçu?
Acho que pra simplificar, seria "grande imenso meteorito", que por mais grande que seja, achará seu destino na terra, algum dia...
A minha imagem de um meteorito é de que são pedras enormes e onde caem destroem tudo incendiando-se.
Um poema musical e expressivo.
Nada de mal aconteceu, apenas umas telhas partidas.
Se a pedra fosse de ouro, certamente não lhe calharia assim deste modo, nem lhe cairia do céu.
"Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia."
Willian Shakespeare
BOM FDS...Beijos & Flores! M@ria
me surpreendi quando cheguei aqui...lindo poema.
Muito encantador esse poema Yayá!
Um beijo em seu coração e um ótimo fim de semana para você!
Verinha
Gostei do seu poema.
Os meteoritos p/mim simbolizam força, destruição.
Um abraço
oa.s
Olá Yayá,
Bonito poema.
Beijo e excelente final de semana.
Yayá,
Passando pelo seu blog fui atingido por este meteorito poético. Muito bacana o poema. Abraços. Vôgaluz
P.S. Obrigado pela "oração dos 200 seguidores", eu sou um deles.
Um bailado, uma melodia, adorei!bj
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