Soda-limonada
Gosto do poema que incomoda,
Porque a tristeza anda meio louca,
Com a mania de andar à solta,
Sem etiqueta, marca ou moda.
Esse infinito som sem coda
Harmonizada à canção rouca,
Que quando acaba faz-se pouca
Aos meus ouvidos de boa moda,
Dispositivos frágeis de yoga,
Em meio a essa cruel reviravolta
De onda sem mar, de bruma envolta;
A limonada é também soda.
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