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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Agora, com Noção / Reflexão

 

Agora, com Noção / Reflexão


     Entrei em contato com a revista de moda, perguntando sobre a nova edição, aquela que não saiu.

     Penso que não tinha a exata dimensão do preblema, tão ocupada a higienizar a casa que não pensei nas dificuldades das revistas.

     Como seria possível fazer uma revista de moda sem experimentação de roupas, penteados, maquiagem, paisagens bonitas?

     Quantas dificuldades encontram-se as editoras de revistas, não somente de moda, mas aquelas que contém fotografias, lugares, restaurantes, bares e novidades, lanchonetes, comidas, artigos para casa e jardim, decoração e tantas outras revistas que tanto agradam a nós, mulheres, dentro de casa, com medo de contrair o vírus?

     Percebo que as dificuldades estão desafiando o tempo e impondo limites jamais imaginados às pessoas como um todo.

     As lojas e os seus anúncios via internet é tudo o que está ao alcance de nós. Aproveitamos a internet, mas não tínhamos a exata dimensão da situação, também causada pela rotina necessária.

     Tudo o que temos acesso são sobre inúmeras discussões que, nesse momento, pouco resolve, pois até que se possam fabricar vacinas para o mundo inteiro, algum tempo levará. Serão meses desse jeito, e temos que preparar a vontade de continuar nessa rotina incansavelmente.

     No entanto, é difícil entender até que se perceba, que o distanciamento social implica em grandes dificuldades para revistas que são compradas em bancas de jornal, que quase não existem mais, ou resistem em meio a uma crise sem precedentes.

     Não se sabe como vivem as pessoas nos outros bairros da cidade, as dificuldades que atravessam, e são pessoas da chamada classe média essas pessoas.

     O acesso aos livros, ao conhecimento é o que temos disponível, mas sobre as pessoas não sabemos muito além dos lugares que fecharam definitivamente.

     Ninguém tira fotos, faz filmes caseiros, mas temos os youtubers, e fica faltando gente.

     Por outro lado, sair é se arriscar a ficar doente e trazer a doença para casa.

     Não adianta fazer planos, porque somente depois que o pior da pandemia passar é que teremos a exata noção dos outros.

     Pela revista de moda, que não é essencial, percebo parte da real situação do mundo do lado de fora da porta de casa, o que é essencial para saber que quando isso passar, as pessoas estarão sofridas, e que será preciso amenizar o próprio ânimo para diminuir a dor de muita gente.

     Conforme fico sabendo da real situação dos outros, posso compartilhar com os leitores, aos quais agradeço a visita ao blog.

      

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